Energia nuclear é prioridade para o Brasil, diz ministro

O titular da pasta de Minas e Energia, Bento Albuquerque, disse que as obras da usina Angra 3 devem ser retomadas em 2020.

 

O ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque, disse que a energia nuclear é prioridade para o Brasil

Tomas Silva/Agência Brasil

Agência Brasil
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O ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque, disse nesta sexta-feira (22) que o programa nuclear é prioridade para o Brasil e que, após “altos e baixos”, o País volta a um patamar “que podemos sonhar”. Albuquerque reforçou que a previsão é que em 2020 seja retomada a construção da usina nuclear Angra 3: “Provavelmente iniciaremos Angra 3 em 2020”.

“O programa nuclear, para o Brasil, é prioridade. Faz parte da nossa matriz energética e, pelas características do nosso país, nós não podemos abrir mão dessa fonte de energia”, ressaltou.

O programa nuclear brasileiro começou nos anos 1950. As usinas de Angra 1 e Angra 2 foram construídas e começaram a operar no litoral do Rio de Janeiro nas décadas seguintes. O complexo é administrado pela Eletronuclear. A fonte nuclear responde por cerca de 3% da geração de energia no Brasil.

Angra 3 será a terceira usina da Central Nuclear Almirante Álvaro Alberto, localizada na praia de Itaorna, em Angra dos Reis (RJ). Segundo a Eletronuclear, quando entrar em operação comercial, a nova unidade, com potência de 1.405 megawatts, será capaz de gerar mais de 12 milhões de megawatts-hora por ano, energia suficiente para abastecer as cidades de Brasília e Belo Horizonte durante o mesmo período. Com Angra 3, a energia nuclear passará a gerar o equivalente a 50% do consumo do Eetado do Rio de Janeiro.

Mais de 60% da Usina de Angra 3 foi construída, a um custo de quase R$ 10 bilhões. Para concluir a obra faltam mais R$ 15 bilhões em investimentos.

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Fabiana Ceyhan

Jornalista por formação, Professora de Inglês (TEFL, Teaching English as a Foreigner Language). Estudou Media Studies na Goldsmiths University Of London e tem vasta experiência como Jornalista da área internacional, tradutora e professora de Inglês. Poliglota, já acompanhou a visita de vários presidentes estrangeiros ao Brasil. Morou e trabalhou 15 anos fora do país.