Sial China 2019
Pão de queijo, açaí, cachaça, mel e carnes. Esses são alguns dos produtos brasileiros que os visitantes da Sial China 2019, em Xangai, poderão conhecer e degustar. A Sial China é a maior feira de alimentos da Ásia, que começou nesta terça-feira (14) e vai até o dia 16 de maio. A ministra Tereza Cristina (Agricultura, Pecuária e Abastecimento) e a comitiva brasileira na Ásia visitaram os mais de 50 estandes brasileiros, que ocupam espaço de 140 metros quadrados. A delegação almoçou no pavilhão com alimentos preparados na própria feira pelos expositores. Tereza Cristina inaugurou o Pavilhão do Brasil na feira. A Sial China ocupa uma área de 162 mil metros quadrados, com 3.400 expositores de 67 países. A expectativa é de que 110 mil pessoas passem por dia pelo evento, conforme a Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil).
Carne para os chineses
Alguns dos destaques do Pavilhão do Brasil são os estandes dos produtores de carne. O setor quer aproveitar a feira para conquistar os chineses e ampliar as exportações.
Os expositores devem servir cerca de 550 quilos de carne para os visitantes durante todo o evento, conforme a Apex-Brasil, que organizou a participação do país na feira em parceria com a Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carnes (ABIEC) e a Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA).
De acordo com as associações brasileiras, 16 empresas de carne bovina e nove de aves e suínos participam da feira.
Em 2018, os embarques de carnes in natura para o mercado chinês somaram mais de 915 mil toneladas (sendo 322,4 mil de carne bovina desossada, 438,8 mil toneladas de carne de frango e 155,9 mil toneladas de carne suína). China é um dos principais destinos das carnes brasileiras.
Balanço
Após a feira, a ministra Tereza Cristina fez um balanço dos dois primeiros dias de visita à China, dos eventos e reuniões ocorridos em Xangai.
“Em Xangai, pudemos ouvir alguns empresários brasileiros e chineses, ter algumas reuniões muito importantes com investidores interessados em investir no Brasil. Agora partimos para terceira etapa da nossa viagem para Pequim onde teremos reuniões também muito interessantes. A mais esperada delas com a GACC [vigilância sanitária], onde nós vamos tratar do assunto de abertura de mercado das nossas proteínas animais, tratar de outros certificados que o Brasil precisa para acessar o mercado chinês”, disse a ministra.