Os Estados Unidos voltaram oficialmente ao Acordo de Paris sobre o clima, hoje (19), renovando seu compromisso de fazer parcerias com outras nações para enfrentar a ameaça global das mudanças climáticas. Em seu primeiro dia no cargo, o presidente Biden assinou o decreto que reintegrou os EUA ao Acordo de Paris, de 12 de dezembro de 2015, uma estrutura crítica para a ação global para evitar os impactos mais devastadores do aquecimento global e a construção da resiliência global aos impactos climáticos que já estamos experimentando.
“Não há tempo a perder”, disse o presidente Biden no Salão Oval, ao assinar o acordo. “Vamos combater as mudanças climáticas de uma maneira que nunca fizemos antes.”
Diante do retorno oficial, o secretário de Estado dos EUA, Antony Blinken, declarou: “O Acordo de Paris é uma estrutura para ação global sem precedentes. Sabemos porque ajudamos a projetá-lo e a torná-lo realidade. Seu propósito é simples e expansivo: ajudar todos a evitar o aquecimento global catastrófico e construir resiliência ao redor do mundo aos impactos das mudanças climáticas que já vemos.”
O Brasil e os EUA compartilham desafios ambientais semelhantes e uma história de trabalho produtivo e conjunto para combater esses desafios. Como signatários do Acordo de Paris, nossas duas nações continuarão a colaborar na proteção e preservação do meio ambiente, ao mesmo tempo em que promovem o crescimento sustentável de nossas economias. Abordar ameaças reais das mudanças climáticas e promover abordagens baseadas na ciência são aspectos fundamentais das prioridades de política interna e externa dos EUA. São vitais para nossas discussões sobre segurança nacional, migração, esforços internacionais de saúde e para nossa diplomacia econômica e negociações comerciais.
A administração Biden-Harris está comprometida em lidar com as mudanças climáticas, criar empregos, construir infraestrutura e fornecer justiça ambiental. O presidente Biden estabeleceu metas ambiciosas que garantirão que os EUA e o mundo possam atender às demandas urgentes da crise climática, ao mesmo tempo em que capacitará trabalhadores e empresas norte-americanas a liderar uma revolução de energia limpa, alcançando um setor de energia livre de poluição de carbono até 2035 e colocando os EUA em um caminho irreversível para uma economia net-zero até 2050.
“As apostas sobre as mudanças climáticas simplesmente não poderiam ser mais altas do que são agora. É existencial. Usamos essa palavra muito facilmente e desperdiçamos. Mas temos uma importante agenda à nossa frente de base global, e o presidente Biden está profundamente comprometido”, afirmou John Kerry, o primeiro enviado internacional do Clima para a segurança nacional dos EUA.
Estamos reengajando o mundo em todas as frentes, inclusive na Cúpula do Clima do Presidente de 22 de Abril. E mais adiante, estamos muito ansiosos para trabalhar com o Reino Unido e outras nações ao redor do mundo para tornar a COP26 um sucesso.