O embaixador do Cazaquistão Bolat Nussupov recepcionou convidados na celebração dos 30 anos de Relações Diplomáticas entre seu país e o Brasil. Estavam presentes no evento, realizado na sede da embaixada, diversos membros do corpo diplomático acreditado em Brasília, autoridades brasileiras, jornalistas, empresários e amigos do Cazaquistão. O Ministério das Relações Exteriores foi representado pelo embaixador Eduardo Paes Saboia, Secretário de Ásia e Pacífico.
Em seu discurso, o embaixador Nussupov lembrou que o Cazaquistão tem crescido muito rapidamente durante o governo do presidente Kassym-Jomart Tokayev. Destacou ainda as fortes relações bilaterais do Cazaquistão com o Brasil, seu principal parceiro comercial na América Latina.
“O Brasil é um parceiro-chave do Cazaquistão. Foi estabelecido uma forte comunicação e a cooperação econômica está evoluindo ativamente. Celebramos hoje o 30º aniversário das relações diplomáticas. Temos vários marcos nesse tempo, como os grupos de amizade Brasil-Cazaquistão no Congresso, a criação do Conselho Empresarial, a realização do Fórum Brasil-Cazaquistão e o estabelecimento de consulados honorários em São Paulo e Santa Catarina”, destacou Nussupov.
Relações bilaterais fortalecidas
Desde que assumiu o posto, o diplomata cazaque vem trabalhando para aumentar o volume de comércio e expandir a gama de produtos negociados entre os dois países. No final do ano passado, o volume de negócios entre Brasil e Cazaquistão mais do que dobrou e atingiu 364,2 milhões de dólares.
O Cazaquistão quer ser visto como uma “ponte” para as exportações brasileiras, ligando os grandes mercados da China e do Sul da Ásia, além de Rússia e Europa Ocidental por rodovia e ferrovia. Nesse sentido, o papel do corredor transnacional e do porto de Kuryk, no Mar Cáspio, é muito importante.
Além disso, o Cazaquistão está interessado em desenvolver a cooperação com o Brasil no setor de mineração, levando em conta o potencial existente e a experiência dos dois países. O Eurasian Resources Group, empresa da mineração cazaque, está implementando o projeto Bamin na Bahia, no valor de 2,6 bilhões de dólares.