Almoçar em buffets por quilo, também chamados de “self-services” sempre foi uma opção prática e rápida no dia-a-dia. Quando a pandemia chegou e os restaurantes reabriram, fiquei avaliando os riscos de contaminação nessa modalidade em que os pratos ficam expostos naquelas gôndolas – que antes eram sinônimo de praticidade.
Além dos protocolos básicos exigidos pelas autoridades locais, alguns restaurantes de Brasília adotaram medidas próprias para garantir a segurança sanitária no consumo de refeições, o que me deixou mais segura para voltar a frequentá-los.
Um bom exemplo é o modelo adotado pelo Restaurante Green´s da CLN 304, que tem uma proposta de comida saudável, sem consumo de carne vermelha e com opções sem glúten e sem lactose. Além do distanciamento entre as mesas e na circulação de pessoas, alguns equipamentos instalados reduziram a exposição da comida. O Green´s, na ativa há mais de 20 anos, adotou instalações de vidros de proteção no buffet e optou por um modelo em que os clientes não se servem por conta própria. São os funcionários que fazem os pratos, orientados pelo gosto do cliente. Restou-me a dúvida atroz: será que a maioria pede o feijão por cima do arroz ou ao contrário?