- As Nações Unidas marcaram neste 27 de dezembro o primeiro Dia Internacional de Preparação Epidemiológica.
- Num ano castigado pela pandemia da COVID-19, a Organização Mundial da Saúde (OMS) e outras agências querem chamar a atenção para os efeitos arrasadores que grandes doenças infecciosas têm sobre a vida e a rotina das pessoas.
- A data coincide com o nascimento do biólogo francês Louis de Pasteur, responsável pelo trabalho pioneiro com imunizações.
As Nações Unidas marcaram neste 27 de dezembro o primeiro Dia Internacional de Preparação Epidemiológica. Num ano castigado pela pandemia da COVID-19, a Organização Mundial da Saúde (OMS) e outras agências querem chamar a atenção para os efeitos arrasadores que grandes doenças infecciosas têm sobre a vida e a rotina das pessoas.
Além da perda irreparável de vidas, a pandemia causa interrupções, caos, destruições, perdas socioeconômicas e atrasos ao desenvolvimento de sociedades inteiras. Dentre os mais afetados estão mulheres e crianças e economias dos países mais pobres e vulneráveis.
No Dia Internacional de Preparação Epidemiológica, a ONU chamou a atenção para a necessidade urgente de sistemas de saúde fortes e robustos que atendam aos mais carentes. A data coincide com o nascimento do biólogo francês Louis de Pasteur, responsável pelo trabalho pioneiro com imunizações.
Mensagem -O secretário-geral da ONU, António Guterres, lembrou que mais de 1,7 milhão de pessoas morreram por conta da pandemia e que o mundo precisa tirar várias lições das experiências vividas em 2020. Ele lembrou que 75% de todas as infecções emergentes têm origem zoonótica, ou seja, são transmitidas de animais para os seres humanos.
O chefe da ONU enviou uma saudação especial a todos os trabalhadores de saúde e outros empregados considerados essenciais que se mantiveram na linha de frente contra a pandemia neste ano.
Para as Nações Unidas, a falta de atenção internacional pode permitir que futuras epidemias tenham consequências ainda mais graves que as da COVID-19. O mundo precisa aumentar troca de informações, conhecimento científico e melhores formas de responder ao problema.
É preciso também promover programas educativos sobre epidemias em todos os níveis, com medidas eficientes de prevenção. A cooperação internacional desempenha um papel importante na resposta, assim como a solidariedade entre os países e as organizações internacionais e regionais.
A OMS acredita que é preciso reconhecer o papel primário da responsabilidade dos governos no combate aos desafios da saúde. E é necessário incluir as mulheres na busca de soluções, pois eles representam mais de 70% dos agentes do setor.
Fonte: ONU