Após ter já deposto perante o Parlamento Europeu e o Congresso norte-americano, agora são os parlamentos do Reino Unido e do Canadá que querem ouvir o patrão do Facebook, Mark Zuckerberg, sobre o escândalo desencadeado com o uso de dados de utilizadores por parte da empresa Cambridge Analytica, que o teria usado para influenciar as eleições norte-americanas. Já há data marcada para a audiência: Vai ser no dia 27 de novembro, em Londres, perante os comités responsáveis pela segurança digital de ambos os parlamentos. Embora abalado por este escândalo, o gigante das redes sociais continua a crescer, em termos de receitas, segundo os resultados trimestrais publicados agora. No entanto, Zuckerberg alertou para uma possível quebra no futuro. Para o fundador e homem-forte do grupo, há três grandes prioridades: O vídeo, as mensagens e as histórias, pequenas sequências de imagens, com um prazo de 24 horas, populares no Instagram e no Messenger.
Zuckerberg admitiu mesmo que a grande fatia do crescimento nos números se devia às mensagens e às histórias. Todos os dias, trocam-se cem mil milhões de mensagens através das aplicações do Facebook, que incluem o Whattsapp. Quanto às histórias, em particular no Instagram, Zuckerberg diz que são o futuro. É um modelo de publicação usado já por 400 milhões de pessoas, todos os dias. Agora, o desafio para o Facebook vai ser rentabilizá-lo e encontrar uma forma de incluir publicidade sem afastar os utilizadores.