78 anos da Carta das Nações Unidas
As Nações Unidas começaram a existir oficialmente em 24 de outubro de 1945, após a ratificação da Carta pela maioria dos 50 países fundadores.
A Carta representa as aspirações e conquistas da humanidade em direção à paz, dignidade e direitos humanos.
“Nós, os Povos das Nações Unidas”
Diante dos horrores, crimes bárbaros e atrocidades da Segunda Guerra Mundial (1939–1945), a humanidade buscou estabelecer instrumentos de diálogo e entendimento entre povos e nações para construir um futuro melhor, mais próspero, pacífico e justo para todas as pessoas.
Há 78 anos, 50 países se reuniram em São Francisco para elaborar a Carta das Nações Unidas, documento fundador da Organização.
No dia 26 de junho, último dia da Conferência, a Carta foi assinada pelos 50 países fundadores da ONU.
As Nações Unidas começaram a existir oficialmente em 24 de outubro de 1945, após a ratificação pela maioria dos países fundadores. Por esse motivo, 24 de outubro é comemorado em todo o mundo como o Dia das Nações Unidas.
Ao longo dos anos, muitos outros países se uniram a esse propósito de cooperar uns com os outros, e atualmente 193 Estados-membros compõem as Nações Unidas.
“A união de todos esses países tem o propósito de encontrar soluções coletivas para os grandes desafios enfrentados pela humanidade e, ao mesmo tempo, promover os direitos humanos e a igualdade”, explica Silvia Rucks, coordenadora residente da ONU no Brasil.
A brasileira Bertha Luz diplomata ecientista, foi uma das quatro mulheres que assinaram a Carta. Integrante da delegação brasileira, Bertha Lutz também teve um papel central na promoção da igualdade de direitos entre homens e mulheres, liderando uma coalizão de diplomatas latino-americanas que conseguiu garantir a inclusão da igualdade de gênero no texto do documento:
“Nós, os Povos das Nações Unidas, resolvidos a preservar as gerações vindouras do flagelo da guerra, que por duas vezes, no espaço da nossa vida, trouxe sofrimentos indizíveis à humanidade, e a reafirmar a fé nos direitos fundamentais do homem, na dignidade e no valor do ser humano, na igualdade de direitos dos homens e das mulheres (…)”