O presidente da Argentina, Mauricio Macri, irá se reunir, pela primeira vez, com o presidente Jair Bolsonaro na próxima quarta-feira (16), em Brasília. Além dos temas bilaterais de interesse da Argentina e do Brasil, eles devem tratar de preocupações comuns, como o agravamento da situação na Venezuela e Nicarágua.
Assim como o Brasil, Argentina assinou no âmbito do Grupo de Lima, que reúne 14 países, declaração conjunta em que não reconhecem a legitimidade do segundo mandato do presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, e defendem novas eleições.
![Marcelo Camargo/Agência Brasil Brasília - Presidente da Argentina, Mauricio Macri, deixa o Congresso Nacional após ser recebido pelos presidentes da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia, e do Senado, Eunício Oliveira (Marcelo Camargo/Agência Brasil)](http://imagens.ebc.com.br/pBLR7EXycLVD2w5Qyo_OeQe1ZK0=/754x0/smart/http://agenciabrasil.ebc.com.br/sites/default/files/atoms/image/1064557-1%20-%2007.02.2017_mcagm-1830.jpg?itok=0N1pRI7K)
Ontem (13), o Grupo de Lima, com exceção do México, emitiu declaração condenando a prisão do presidente da Assembleia Nacional Constituinte da Venezuela, Juan Gauaibó, que é de oposição.
Compromissos
Antes da viagem ao Brasil, Macri cumprirá agenda interna na Argentina. Ele irá às províncias da Terra do Fogo, Santa Cruz e Chubut. As visitas a Santa Cruz e Tierra del Fuego serão as primeiras que fará à região.
Macri vive um momento de tensão na Argentina com críticas internas em decorrência da inflação alta e desvalorização da moeda local (o peso argentino). No ano passado, recorreu a empréstimos do Fundo Monetário Internacional (FMI), que impôs exigências ao governo, como corte de gastos e contenção de despesas.
*Com informações da Télam, agência pública de notícias da Argentina
Fonte: Agencia Brasil