Contribuição japonesa fortalecerá ações de registro e documentação, assistência nas comunidades de acolhida, apoio psicossocial, serviços de saúde e proteção de crianças em Roraima, Amazonas e Pará.
Brasília, 5 de junho de 2019 – A Embaixada do Japão assina nesta quinta-feira (06 de junho) um acordo de cooperação com quatro agências do Sistema ONU no Brasil para contribuir com 3,6 milhões de dólares às ações de proteção e assistência aos refugiados e migrantes venezuelanos que chegam no país.
A cerimônia de assinatura acontecerá na Sala Luiz Carlos Costa da Casa da ONU (Complexo Sergio Vieira de Mello, Setor de Embaixadas Norte, Quadra 802, Lote 17), em Brasília, às 15h30, com a presença do Embaixador do Japão no Brasil, Akira Yamada, do Coordenador Residente das Nações Unidas no Brasil, Niky Fabiancic, e representantes das agências da ONU.
A doação do governo japonês será direcionada à Agência da ONU para Refugiados (ACNUR), Agência das Nações Unidas para Migrações (OIM), Organização Pan-Americana da Saúde/Organização Mundial da Saúde (OPAS/OMS) e Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF). Caberá ao ACNUR receber a doação, redistribuindo os recursos posteriormente às demais agências.
A contribuição japonesa ajudará a fortalecer o apoio das agências das Nações Unidas à resposta conduzida pelo governo brasileiro no acolhimento, assistência e proteção dos refugiados e migrantes venezuelanos no Brasil. De acordo com dados da Polícia Federal, desde 2017 até abril de 2019 foram registrados no Brasil cerca de 100 mil pedidos de refúgio e 70 mil solicitações de residência temporária por parte de cidadãos venezuelanos.
Entre as ações beneficiadas pela doação japonesa estão o registro e a documentação de venezuelanos, a assistência multi-setorial a esta população nas comunidades de acolhida, apoio psicossocial, serviços de saúde e proteção de crianças. As ações acontecem nos estados de Roraima, Amazonas e Pará.
No Brasil, o Sistema ONU participa da resposta brasileira à chegada de refugiados e migrantes venezuelanos no país, sempre com o apoio de doações feitas pela comunidade internacional. Os eixos de proteção desta resposta são a recepção e documentação na fronteira entre os dois países, registro e acolhimento em abrigos e integração local por meio da estratégia de interiorização.