Entrevista com o cantor italiano Stefano Bollani- Apoio embaixada da Itália no Brasil

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Stefano Bollani posa per i fotografi durante la presentazione del nuovo programma della Rai "L'importante è avere un piano", Roma, 8 novembre 2016. ANSA/ANGELO CARCONI

 O Italiano Stefano Bollani concedeu ao Brasilia in Foco uma entrevista, e a edição agradece mais uma vez o apoio da embaixada da Itália no Brasil por nos permitir  a aproximação destes artistas renomados na itália em suas passagens pela capital federal.

 Sobre Bollani:

Estudou piano a partir dos 6 anos e aos 15 começa já a atuar profissionalmente. Em 1993 licencia-se no Conservatório Luigi Cherubini sob a direção do maestro Antonio Caggiula. Após uma breve experiência como músico no mundo do pop italiano e militante no grupo de pop-rock La Forma, afirma-se no jazz a meio dos anos noventa.Em 1998, junto com o cantor e compositor Massimo Altomare, grava o seu primeiro álbum, Gnòsi delle fànfole, poesias de Fosco Maraini. Nesse mesmo ano participa em TenderLee for Chet – a primeira de inúmeras experiências discográficas com o saxofonista americano Lee Konitz – e ganha o prémio de melhor novo talento da revista italiana Musica Jazz. No ano seguinte, publica dois novos discos: Mambo Italiano.

 

Fale um pouco sobre a música e como você começou a fazer música:

Comecei a tocar piano com seis anos, apesar de não ter músicos na família, mas falei para os meus pais que eu queria ser cantor e então me colocaram para fazer aulas de  piano, para acompanhar a minha vontade de ser músico, o que eu queria fazer mesmo era cantar, o piano foi um instrumento de auxílio .

O Jazz começou  na minha vida quando eu tinha 11 anos e desde então faz parte da minha vida, quando eu era criança eu  queria estar no palco, comunicar, utilizar os diferentes meios como a música que é minha companheira de vida, utilizar a linguagem de comunicação que não precisa ser traduzida e fazer tudo isso que eu faço hoje é muito especial, trabalhar com a música.

Acredito até mesmo que o som e a música poderiam ser usados no futuro para a comunicação com extra terrestres, pois a música tem som, vibração, é uma linguagem que não precisa ser traduzida.

 

Sobre Brasília:

Esta é a minha terceira vez em Brasília, não conheço muito a ponto de opinar, a minha impressão é que a cidade tem uma personalidade única e por este motivo me interessa.È como a minha relação com a pessoas, não gosto de ninguém que seja normal, gosto do diferente e por isso Brasília me chama a atenção, por ser uma cidade única, com características muito diferentes de tudo que já vi.

 

E o disco “Que Bom” conte-nos um pouco sobre :                                                                            Que bom é um disco bem divertido, que foi criado para passar mensagens positivas e falar de coisas boas  como a capa do disco Botânica Imaginária – linda e também um pouco brasileira, mas feita na Itália, a ideia inicial  dos meus shows é improvisar, tocar , criar sobre a música,  , então eu  gosto de estar sempre fazendo versões diferentes, para não ser monotóno. O show em brasília será uma festa, espero muitas pessoas.

Bolani x Brasil e o disco QUE BOM

O  disco é composto pelos arranjos originais e melodias fortemente influenciadas pela música brasileira, que sempre  inspirou desde o início de sua multifacetada carreira. Em QUE BOM – um hino genuíno à vida marcado pela vivacidade e alegria (contagiante) – Bollani é acompanhado pela mesma formação de seu disco anterior CARIOCA – Jorge Helder (baixo), Jurim Moreira (bateria) e Armando Marçal (perc) – além de Thiago da Serrinha (perc). O álbum ainda conta com participações especiais como Caetano Veloso, João Bosco, Jaques Morelenbaum e Hamilton de Holanda