A embaixada do México em Brasília comemorou os 213 anos do início da Independência do México, com a tradicional “cerimônia do Grito”, neste sábado, 16 de setembro. Estiveram presentes ao evento diplomatas, autoridades brasileiras, jornalistas e amigos do México.
A escritora, ex-deputada e atual embaixadora do México no Brasil, Laura Esquivel, promoveu uma grande festa de comemoração do Dia Nacional do México, denominado Festas Pátrias. Em seu discurso, ela destacou que seu país completa 213 anos de Independência e fez uma reflexão sobre o tema.
Mantendo a tradição, ela agitou a bandeira do seu país e invocou a comemoração com gritos de “Viva México”.
Os convidados puderam conhecer melhor a gastronomia mexicana com os pratos típicos preparados pelo chef Aquiles Chavez. A festividade também teve uma apresentação do grupo de música tradicional mexicana La Santa Cecília.
Fiestas Patrias
Os feriados nacionais do México são comemorados em setembro, a partir do chamado Grito de Independência, dado pelo padre Miguel Hidalgo y Costilla nas primeiras horas de 16 de setembro de 1810. Naquela ocasião, o padre Miguel soou os sinos da igreja da cidade de Dolores, no estado de Hidalgo, e convocou os mexicanos a lutarem contra as forças espanholas no que viria ser a Guerra da Independência do país.
Por isso, na cerimônia de independência é lembrado anualmente, o “Grito de Dolores”, uma proclamação pública onde a bandeira mexicana é balançada aos gritos de “Viva México”.
O padre Miguel, Ignacio Allende, Juan Aldama e Mariano Abasolo faziam parte de um grupo que visava libertar o país do controle espanhol. Quando sua conspiração foi descoberta, a prisão dos quatro foi ordenada. A Guerra da Independência começou na cidade de Dolores, sob o comando do padre e dos generais Allende e Aldama.
Finalmente, a Independência do México foi consumada em 27 de setembro de 1821, com o Plano de Iguala, proclamado por Austin de Iturbide e Vicente Guerrero. As áreas que atualmente compreendem o México, a América Central e o sul dos Estados Unidos permaneceram nas mãos da Espanha quando Hernán Cortés derrubou o governo do México Tenochtitlán, em 1521.
No ano de 1845, o presidente Antonio López de Santa Anna celebrou oficialmente a ‘Cerimônia do Grito’ para lembrar o padre Hidalgo e os heróis que lutaram pela independência.