Embaixadora do Líbano Carla Jazzar, abriu a exposição “Beirute: o Caminho dos Olhares”, no dia 14 de fevereiro, no salão negro do Congresso Nacional.
As obras exploram as consequências da explosão que assolou o centro da capital libanesa em 2020, capturando duas narrativas paralelas: a destruição dos edifícios históricos de Beirute e o marco zero da explosão, focando nos silos de grãos que atuaram como um escudo para a cidade. A Exposição permanece no locaL até o dia 10 de março.
Beirute, a capital do Líbano, é uma das cidades mais antigas do mundo, que dizem ter sido destruída e reconstruída sete vezes. A sua localização estratégica na costa do mar mediterrâneo tornou-a um alvo ao longo da história, com todas as civilizações conquistadoras influenciando o seu corpo urbano.
Após o fim do mandato francês em 1943, um período de estabilidade moldou Beirute como um destino cosmopolita até o início da guerra civil em 1975 e que durou 15 anos. O conflito destruiu a cidade, devastando grande parte de seu ambiente construído.
Em 4 de agosto de 2020, uma grande quantidade de nitrato de amônio armazenada no porto de Beirute entrou em combustão, resultando na terceira maior explosão da história, sendo a maior não-nuclear.