Embaixador de Luxemburgo celebra ESCH como a capital europeia da cultura 2022

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A abertura de Esch ’22 – capital europeia da cultura foi celebrada por centenas de pessoas na cidade de Belo Horizonte. História de um festival que nunca tinha acontecido, de uma comunidade esquecida que se reencontrou no amor ao Grão-Ducado e de como uma historiadora luxemburguesa-brasileira conseguiu juntar os dois países.

PPrimeiro, foi o cinema. Quatro anos de trabalho de investigação fizeram Dominique Santana transformar a sua recolha de informação em projeto transmedia. a que ela chamou A Colônia Luxemburguesa.

À saída do cinema, a multidão começou a dirigir-se para o Palácio da Liberdade, onde a festa seguia. Amigos que não se viam desde a infância cumprimentavam-se com abraços. Além de Dominique Santana, dificilmente haveria alguém mais feliz no festival do que Paulo-Henrique Pinheiro de Vasconcelos, o cônsul honorário do Grão-Ducado em Belo Horizonte.

“Agora que a gente começou a festa não vai parar mais não”, avisava ele enquanto levantava um copo de vinho da Moselle para brindar. “Temos de avisar lá no Luxemburgo que há aqui um Brasil que o ama profundamente.” Estava reposto o laço. Num sábado de Carnaval, o terceiro que Belo Horizonte vê cancelado por causa da pandemia, essa história abriu-se como caixa de Pandora, nos contentores que afinal eram laços.

São na verdade dois quiosques, onde se pode consultar o mundo que une os dois países e ajudar a continuar a escrita da história. Um está instalado em Esch-sur-Alzette, outro em Belo Horizonte – e esse viajará daqui a uns dias para João Monlevade, pequena povoação tropical tornada grande pelos luxemburgueses no pós-guerra.

O embaixador Krieger respondeu na mesma moeda: “Não há no mundo muitos eventos desta dimensão que envolvam a diáspora luxemburguesa. Seguramente é o maior que alguma vez foi feito no Brasil.”

Fonte: Embaixada de Luxemburgo