É “extremamente improvável” que o novo coronavírus tenha vazado de um laboratório chinês, disse a virologista holandesa Marion Koopmans após uma visita à cidade central chinesa de Wuhan para investigar a origem da COVID-19.
No início de 2021, uma equipe de especialistas nomeados pela Organização Mundial da Saúde (OMS) completou uma missão de 28 dias a Wuhan para investigar as origens do vírus que causou a pandemia global da COVID-19.
Depois de visitarem três laboratórios em Wuhan, incluindo o próximo ao mercado de frutos do mar de Huanan e ao Instituto de Virologia de Wuhan e discutir os programas de pesquisa desses laboratórios, a maneira como trabalham e o monitoramento de saúde dos empregados deles, os especialistas concluíram que “é extremamente improvável que haja uma incidência de laboratório”, disse Koopmans na quarta-feira em vídeo publicado no site da Chatham House, um instituto de políticas com sede em Londres.
“Não podemos trabalhar com base em especulações; trabalhamos com base nas observações que temos”, disse ela, quebrando a teoria do vazamento de laboratório e pedindo abordagens baseadas na ciência.
A cientista disse que a equipe não descarta completamente a possibilidade de que o coronavírus possa se disseminar através da embalagem de alimentos congelados, mencionando um experimento anterior no qual o vírus ainda poderia ser cultivado de volta após ser colocado em um peixe e armazenado em uma geladeira por três semanas.
Fonte: Xinhua