Desde ao envenenamento do ex espião russo e de sua filha que residiam no Reino Unido,as relações entre os países estão em crise, além de exigir a retirada de 23 diplomatas do país,o Reino Unido vem adquirindo apoio de alguns países como o Canadá que confirmou a expulsão de quatro diplomatas russos que atuavam em Ottawa e em Montreal. Além disso, o país negou credencial a outros três diplomatas previamente solicitados por Moscou. A Ucrânia expulsará 13 diplomatas russos nos próximos dias.
Na União Europeia, o primeiro-ministro da República Checa anunciou em conferência de imprensa que ia expulsar três diplomatas russos e Martin Stropnicky, ministro dos Negócios Estrangeiros, escreveu no Twitter que esses diplomatas eram “persona non grata” no país. A Dinamarca juntou-se à onda de expulsões: “Ficamos ombro a ombro com o Reino Unido e dizemos claramente ‘não’ à Rússia num tempo em que a Rússia também está a ameaçar os valores ocidentais”, disse o ministro dos Negócios Estrangeiros Anders Samuelsen.
A Alemanha justificou a expulsão de quatro diplomatas russos com “a apertada coordenação com a União Europeia e com os aliados da NATO”: por lá, os diplomatas têm sete dias para sair do país, um prazo que foi comunicado à embaixada russa na Alemanha. França está “solidária” com o Reino Unido e pediu a mais quatro diplomatas que saíssem de território francês porque “o ataque levantou uma séria ameaça para a nossa segurança coletiva”.No total são 24 países que estão adotando a mesma medida.Moscow continua negando qualquer participação neste ato e sugere a apresentação de provas contra eles.
Com informações de agentes internacionais