O primeiro-ministro cambojano Samdech Techo Hun Sen (e) entrega o martelo da presidência da ASEAN ao presidente da Indonésia, Joko Widodo, o próximo presidente da ASEAN, na cerimônia de encerramento das 40ª e 41ª Cúpulas da ASEAN e Cúpulas Relacionadas em Phnom Penh, Camboja, em 1º de novembro de 2018.. As 40ª e 41ª Cúpulas da ASEAN e Cúpulas Relacionadas terminaram no domingo no Camboja, alcançando resultados frutíferos para uma maior cooperação regional para a recuperação socioeconômica pós-pandemia de COVID-19. (Xinhua/Zhu Wei)
Phnom Penh, 13 nov (Xinhua) — As 40ª e 41ª Cúpulas da ASEAN e Cúpulas Relacionadas terminaram no domingo no Camboja, alcançando resultados frutíferos para uma maior cooperação regional para a recuperação socioeconômica pós-pandemia de COVID-19.
“Nesses quatro dias, tivemos uma discussão abrangente e produtiva sobre o caminho a seguir para fortalecer a centralidade da ASEAN e nosso valor em relação aos nossos parceiros externos, particularmente em um momento em que o mundo enfrenta a complexa questão regional e internacional em rápida evolução”, disse o primeiro-ministro cambojano Samdech Techo Hun Sen na cerimônia de encerramento das cúpulas.
Um total de 70 documentos e declarações finais abrangendo os três pilares das comunidades da ASEAN foram adotados e observados nas cúpulas, com vários quadros de cooperação com parceiros de diálogo endossados, disse o primeiro-ministro.
“Emitimos a Declaração Conjunta no 20º aniversário da Declaração sobre a Conduta das Partes no Mar do Sul da China (DOC) para comemorar o 20º aniversário da assinatura da DOC em 2002”, disse ele.
Para a construção da comunidade da ASEAN, as cúpulas adotaram a Declaração dos Líderes da ASEAN sobre o 55º aniversário da ASEAN, a Declaração de Visão dos Líderes da ASEAN sobre ASEAN A.C.T: Enfrentando Desafios Juntos e a Declaração dos Líderes da ASEAN sobre a Agenda Pós-2025 da Conectividade da ASEAN, ele adicionou.
Na sexta-feira, os líderes da ASEAN concordaram em princípio em admitir Timor-Leste como o 11º membro da ASEAN, de acordo com uma declaração dos líderes da ASEAN.
“Gostaria de enfatizar que a centralidade da ASEAN é a principal força motriz para diálogo e colaboração substantivos com nossos parceiros externos por meio de vários mecanismos liderados pela ASEAN”, disse Hun Sen. “Mantemos a unidade da ASEAN independentemente das circunstâncias para os melhores interesses de toda a região.”
Ele disse que promover a solidariedade e a unidade continuará sendo a principal prioridade da ASEAN nos próximos anos.
“Como atestado pelo espírito de união deste ano, fomos capazes de enfrentar e superar muitos desafios enfrentados por nossa região, permitindo-nos assim garantir paz, prosperidade e harmonia dentro de nossa família ASEAN”, disse ele.
Na cerimônia de encerramento, Hun Sen entregou o martelo da presidência da ASEAN ao presidente da Indonésia, Joko Widodo, como o próximo presidente da ASEAN.
Widodo disse que, como presidente da ASEAN em 2023, a Indonésia fará “assuntos da ASEAN: epicentro do crescimento” e que o bloco deve se tornar uma região pacífica e âncora para a estabilidade global, “em vez de ser um representante de nenhuma potência”.
“A ASEAN deve ser uma região digna, defender os valores da humanidade e da democracia”, disse ele no evento. “A ASEAN não deve permitir que a atual dinâmica geopolítica se transforme em uma nova Guerra Fria em nossa região.”
A ASEAN também deve ser uma região com crescimento econômico robusto, inclusivo e sustentável, e o crescimento econômico sempre será a história da ASEAN, disse Widodo.
A Associação das Nações do Sudeste Asiático (ASEAN) agrupa Brunei, Camboja, Indonésia, Laos, Malásia, Mianmar, Filipinas, Cingapura, Tailândia e Vietnã.
