Arábia Saudita constrói cidade tecnológica no deserto

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O Reino da Arábia Saudita tem rapidamente mudado a antiga ideia que era um país majoritariamente voltado para a produção de petróleo. Grandes investimentos são feitos pelo governo na área da inovação tecnológica e sustentabilidade. 

Um dos grandes projetos em andamento é a edificação de uma revolucionária “cidade inteligente”, chamada Neom, e seu principal desenvolvimento – The Line.

O príncipe herdeiro da Arábia Saudita, Mohammed bin Salman, anunciou planos para o “The Line” – um dos vários megaprojetos em andamento como parte do plano de reforma e diversificação econômica da Visão 2030 do Reino. Ele informou que o projeto esclareceria a estrutura interna da cidade de várias camadas e abordaria os problemas das tradicionais cidades horizontais planas, alcançando harmonia entre o desenvolvimento urbano e a preservação da natureza.

Salman lançou a ideia inicial e a visão da cidade que redefine o conceito de desenvolvimento urbano e como as cidades do futuro devem ser, em janeiro de 2021. Ele anunciou que The Line alcançaria a “vida ideal” e abordaria os desafios urgentes que a humanidade enfrenta. Isso inclui a mudança na mobilidade com veículos eltétricos e ausência de poluição.

O projeto já está com 20% de sua estrutura de pé. Imagens de satélite recentemente divulgadas mostram as estradas e prédios formam o “esqueleto” da cidade. 

Conforme o jornal Arab News, os designs incorporam como as comunidades urbanas podem parecer no futuro. “O NEOM é um lugar para quem sonha com um amanhã melhor”, disse o príncipe saudita.

O projeto, que oferece uma nova abordagem do desenho urbano, funcionará com energia 100% renovável e priorizará a saúde das pessoas.

Diferente dos edifícios altos, o conceito abrange parques públicos e áreas de pedestres, escolas, residências e locais de trabalho. “A ideia de sobrepor as funções da cidade verticalmente e dar às pessoas a possibilidade de se moverem perfeitamente em três dimensões para acessá-las é um conceito conhecido como Urbanismo de Gravidade Zero”, disse ele.