Alemanha deve pedir exame a quem retorna de países de alto risco

A Alemanha anunciou nessa segunda-feira (27) que pretende exigir exames de detecção do novo coronavírus de turistas que voltam de países de alto risco. O objetivo é desacelerar a disseminação de infecções, agora que a temporada de verão está em alta.

O anúncio foi feito pouco depois de uma decisão do Reino Unido, de reativar uma exigência de quarentena de viajantes da Espanha, o que causou transtornos à tão alardeada reabertura da Europa para o período de férias.

Como o número de infecções está aumentando, agora que as viagens estão sendo retomadas depois de meses de isolamento, o receio da possibilidade de uma segunda onda de infecções do novo coronavírus levou a Alemanha a planejar que as pessoas passem por exames.

“Temos que impedir os que retornam de infectar involuntariamente outros e provocar novas cadeias de infecção”, tuitou o ministro da Saúde, Jens Spahn.

A Alemanha relacionou 130 países de alto risco, entre eles a Turquia, o Egito e os Estados Unidos.

O chefe de gabinete da chanceler Angela Merkel já havia dito que seria mais difícil recuperar o terreno perdido mais tarde. “Todas os indícios que temos são de que é mais fácil manter os números de infecções baixos no verão do que no outono ou no inverno”, disse ele aos repórteres.

A medida é uma vitória para o premiê do estado da Baviera, Markus Soeder, que havia alertado que viajantes de retorno poderiam causar muitos mini-Ischgls – uma referência à estância de esqui austríaca que foi a fonte de alguns dos primeiros casos da Alemanha.

Soeder, visto como um candidato à sucessão de Merkel, havia dito aos repórteres que a Baviera está pronta para iniciar exames em aeroportos assim que o governo federal providenciar a base legal.

Fonte: Agencia Brasil

Compartilhe

Fabiana Ceyhan

Jornalista por formação, Professora de Inglês (TEFL, Teaching English as a Foreigner Language). Estudou Media Studies na Goldsmiths University Of London e tem vasta experiência como Jornalista da área internacional, tradutora e professora de Inglês. Poliglota, já acompanhou a visita de vários presidentes estrangeiros ao Brasil. Morou e trabalhou 15 anos fora do país.