A Universidade  de São Paulo e a Universidade da Academia Chinesa de Ciências Sociais (UCASS, na sigla em inglês para University of Chinese Academy of Social Sciences) assinaram, no dia 5 de junho, memorando de entendimento que estabelece uma nova aliança acadêmica entre as duas instituições e reforça o papel na USP  da internacionalização do ensino e da pesquisa, ampliando os laços com organizações chinesas, em especial nas áreas de ciências sociais e estudos regionais.

O vice-presidente da CASS, Zhao Rui, também participou da cerimônia, integrando a comitiva chinesa juntamente com pesquisadores e diretores de institutos ligados à Academia, como o Instituto de Estudos Latino-Americanos e o Instituto de Sociologia.

Representando a USP, participaram a vice-reitora Maria Arminda do Nascimento Arruda; o coordenador do Centro USP-China, Ricardo Trindade; o presidente da Agência USP  de Cooperação Acadêmica Nacional e Internacional (Aucani), Sergio Persival Baroncini Proença; e a vice-presidente da Comissão de Cooperação Internacional da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (FFLCH), Fraya Frehse.

Para a vice-reitora, essa aproximação tem valor estratégico: “Vivemos em um momento de transformações profundas na ordem mundial. A emergência de novas potências, a reconfiguração das alianças internacionais e os desafios globais, como as mudanças climáticas e as desigualdades sociais, exigem uma reflexão crítica e colaborativa. Nesse contexto, a colaboração entre países como Brasil e China  torna-se ainda mais relevante, e o trabalho conjunto entre USP e UCASS é um exemplo concreto de contribuição para o fortalecimento das relações, promovendo a troca de conhecimentos, culturas e experiências”, avalia Maria Arminda.

O acordo prevê a mobilidade de docentes, pesquisadores, estudantes e servidores técnicos e administrativos, além do desenvolvimento conjunto de projetos de pesquisa, organização de eventos científicos e culturais, oferta compartilhada de cursos e disciplinas, e intercâmbio de publicações. A implementação de cada iniciativa será detalhada por meio de acordos específicos. Segundo o documento, as instituições também se comprometem a buscar fontes de financiamento para garantir a viabilidade dos programas de cooperação e a respeitar as legislações nacionais aplicáveis. O memorando tem validade inicial de cinco anos e poderá ser renovado por meio de novo acordo entre as partes.
Fonte: Oanhanguera