Embaixador do Azerbaijão organiza coletiva de Imprensa e pede a atenção da comunidade internacional para a morte de jornalistas

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Segundo o Embaixador do Azerbaijão no Brasil Elkhan Polukhov é necessário a ajuda da comunidade internacional para pressionar a Armênia a entregar o mapa das minas (bombas no subsolo) já que civis e jornalistas foram mortos recentemente e estima-se que ainda exista várias minas na região. A região está pronta pra iniciar um processo de reestruturação econômica e social, mas necessita estar segura.

Participaram da Coletiva cerca de 25 jornalistas sediados na capital federal. Grandes veículos estiveram presentes como jornal O Globo, Band, Cruzoé, Correio , Brasilia in foco, Embassy Brasilia, Alô Brasília, Pelo Mundo DF, Rede TV, TV comunitária, Portal R10, Capital em Foco, Voz do cidadão, Folha da comunidade e outros.

Segue na íntegra o comunicado do Governo do Azerbaijão:

Do Instituto de Direito e Direitos Humanos da Academia Nacional de Ciências do Azerbaijão (ANAS) para Organizações Internacionais de Direitos Humanos

Em 4 de junho de 2021, no vilarejo de Susuzlug, na região de Kelbajar, uma mina antitanque explodiu atingindo um caminhão que transportava dois funcionários da imprensa, o operador da Televisão do Azerbaijão Siraj Abishov e o correspondente da Agência Estatal de Notícias do Azerbaijão Maharram Ibrahimov, assim como o representante do Poder Executivo da região, Arif Aliyev, morreram no local, e 4 pessoas foram hospitalizadas com ferimentos diversos.

O último incidente em Kelbajar prova mais uma vez o comportamento irresponsável e criminoso da Armênia, por não disponibilizar os mapas de campos minados indo ao contrário ao direito internacional humanitário e ao espírito da declaração conjunta dos Presidentes do Azerbaijão e da Rússia e do Primeiro Ministro da Armênia que foi assinada em 10 de novembro. Este incidente mostra mais uma vez que as minas nesta área foram plantadas deliberadamente pelo lado armênio durante a retirada forçada de tropas ou por um grupo de sabotagem que cruzou ilegalmente a fronteira após a operação de contra-ofensiva das Forças Armadas do Azerbaijão. O objetivo é infligir o máximo de danos possível no lado do Azerbaijão e criar obstáculos adicionais para o retorno da população civil de volta para casa.

O Governo da Armênia é responsável por todos os civis e militares mortos ou feridos na sequência da explosão de minas nos territórios libertados após o fim do conflito. O lado azerbaijanes constantemente levanta a questão na arena internacional sobre as minas que foram plantadas deliberadamente e em grande escala dos territórios do Azerbaijão pela Armênia, o que é uma violação grosseira do direito internacional humanitário, incluindo a Convenção de Genebra de 1949.

Apesar dos repetidos apelos da comunidade mundial, organizações internacionais e grupos de direitos humanos para fornecer mapas das áreas minadas, fortes protestos contra as provocações em curso, o governo armênio ainda não forneceu esses mapas. Só assim será possível assegurar o fortalecimento da confiança entre nossos países e abrir caminho para o estabelecimento de uma paz duradoura na região.

Dado que o governo armênio é responsável por todos os civis ou militares mortos ou feridos por minas nas áreas libertadas desde o fim do conflito, apelamos a toda a comunidade mundial, incluindo organizações internacionais e grupos de direitos humanos, a condenar veementemente as provocações da Armênia em curso e, finalmente, fornecer mapas dos campos minados.

Observamos, mais uma vez, que a Armênia tem total responsabilidade pelos civis azerbaijaneses que foram vítimas das minas quando estavam apenas trabalhando.

Mais uma vez, pedimos à comunidade internacional que não feche os olhos à violação grosseira da Armênia de suas obrigações internacionais, incluindo sua política deliberada de minas, e que exija que a Armênia cumpra suas obrigações sob o acordos do direito internacional.