No acumulado do ano, o bloco árabe teve crescimento de 12,9% no volume importado de café do Brasil. No total, exportações chegaram a 39,8 milhões de sacas, melhor resultado histórico para o período, segundo Cecafé.
Entre janeiro e novembro de 2020, os países árabes se destacaram no grupo de continentes e blocos econômicos que elevaram suas compras do café brasileiro. Os árabes importaram 1,89 milhão de sacas de 60 kg, com alta de 12,9% frente ao mesmo período de 2019. Já em receita cambial, o bloco somou aquisições de US$ 192,7 milhões no acumulado de 2020, com leve queda de 0,3%. Os dados foram divulgados nesta quarta-feira (09) pelo Conselho dos Exportadores de Café do Brasil (Cecafé).
No total, as exportações do País no acumulado do ano foram de 39,8 milhões de sacas de café, aumento de 5,7% em relação ao mesmo período do ano passado. Também houve alta na receita cambial, de 6,7%, chegando a US$ 5 bilhões. O preço médio do produto foi de US$ 126,45, com pequena alta de 1% em relação ao de 2019.
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Entre as variedades embarcadas no acumulado do ano, o café conilon, também chamado de robusta, teve aumento de 25,7% nas exportações, se comparado ao volume exportado de janeiro a novembro de 2019. Em termos de participação, o árabe segue na liderança sendo 79,3% do café exportado, enquanto o conilon corresponde a 11,4% do volume total embarcado no período e o solúvel corresponde a 9,3% dos embarques de janeiro a novembro de 2020.
Considerando apenas o mês de novembro, os embarques foram recorde. O país exportou 4,3 milhões de sacas de café no mês, somando café verde, solúvel e torrado & moído. O crescimento foi de 32,2% em relação a novembro de 2019 e se destaca como um novo recorde do produto para o mês, além de ser o segundo maior embarque mensal deste ano, apontou o Cecafé.
A receita cambial gerada pelos embarques do mês cresceu 32,3%, totalizando US$ 542 milhões. “Ficamos muito satisfeitos com o fato de o setor conseguir enfrentar um ano tão desafiador com sustentabilidade e proteção à saúde de todos os colaboradores, conseguindo garantir que a xícara de café chegue à mesa dos consumidores de todo o mundo, com qualidade e segurança” declarou em nota Nelson Carvalhaes, presidente do Cecafé.
Fonte: ANBA