Suíça reabre fronteiras para brasileiros

A partir de 26 de junho viajantes do Brasil são bem-vindos na Suíça. A reabertura das fronteiras se dá graças a diminuição de casos de infectados no país devido ao crescimento da população vacinada. Nas últimas duas semanas, de acordo com a assessoria de imprensa de turismo suíço, registrou-se 60 casos de infecção de Covid-19 a cada 100.000 habitantes.

Desde o dia 31 de maio, a Suíça já trabalha com medidas mais flexíveis sobre a reabertura de bares e restaurantes e agora, na quinta fase da flexibilização, já não há restrições de número de pessoas e obrigatoriedade de uso de máscara, desde que haja a apresentação do certificado de vacinação em eventos de grande escala. Também não é mais necessário usar máscaras ou manter o distanciamento em eventos culturais e esportivos. Além disso, as escolas já retomaram as aulas sem restrições de capacidade, mas ainda é recomendado o trabalho no modelo home-office.

Retomada do turismo.
Com essa evolução positiva da situação epidemiológica e os avanços na vacinação, o Conselho Federal anunciou a flexibilização das restrições das medidas de saúde na fronteira para as pessoas que entram na Suíça. Os visitantes chegando de países do espaço Schengen/ União Europeia tiveram a quarentena suspensa. A exigência de teste PCR negativo é apenas para pessoas que chegam de avião e que não foram completamente vacinadas (duas doses), ou infectadas que ainda não se recuperaram da Covid-19.

A lista de regiões de risco elaborada até agora pelo Serviço Federal de Saúde Pública do destino foi reduzida e agora contém apenas os países e áreas em que circulam variantes do vírus que preocupam a Suíça, tais como: Reino Unido, Índia, Brasil, Canadá, África do Sul e Nepal. As medidas sanitárias na fronteira estão, portanto, focadas nas pessoas que vêm desses países ou áreas, mas já aliviadas para brasileiros.

Os visitantes que foram completamente imunizados com duas doses da vacina (ou vacinas de dose única) terão permissão para entrar na Suíça a partir desses países sem precisar fazer o teste PCR ou cumprir quarentena. As vacinas aceitas atualmente são aquelas aprovadas pela Organização Mundial da Saúde: BioNTech, Moderna, Pfizer, Janssen, AstraZeneca, Sinovac, Sinopharm e Serum Institute of India.

Para a comprovação de vacinados brasileiros, basta apresentar o comprovante de vacinação juntamente com passaporte. Necessário conter as informações:  nome, data de nascimento, data da vacina, nome da vacina administrada e nome e endereço do local de vacinação. Para retornar ao Brasil é necessário sempre apresentar o teste PCR negativo.

Fronteiras abertas. 
Mais países estão abrindo suas portas novamente para o Brasil. Com o avanço da vacinação em território nacional e no mundo, muitos países, principalmente na América do Sul e Central, já estão reabrindo suas fronteiras para viajantes que partem de solo brasileiro.

Segundo consulta realizada na quinta-feira, (24) na Skyscanner, empresa que oferece serviço de compra de passagens, ao todo, 41 destinos possuem restrições leves (quando não é necessário fazer quarentena) à entrada de turistas do Brasil, considerando apenas um comprovante de vacinação ou teste negativo de Covid-19. Alguns deles: República Dominicana, Ilhas Bahamas, Costa Rica, Belize, México, Colômbia, Venezuela, Egito e Emirados Árabes.

O levantamento, aponta ainda que 29 países impuseram restrições moderadas, em que viajar é possível caso o turista atenda a alguns requisitos de entrada, que podem incluir teste de Covid-19, comprovante de vacinação e/ou quarentena na chegada e/ou no retorno do país. Cuba, Panamá, Equador, Paraguai e Irlanda são alguns deles. 85 é o número de destinos com bloqueios fortes, ou seja, pessoas partindo do Brasil estão com a entrada suspensa, como Estados Unidos, Canadá, Argentina.

Fonte: CNN

Compartilhe

Fabiana Ceyhan

Jornalista por formação, Professora de Inglês (TEFL, Teaching English as a Foreigner Language). Estudou Media Studies na Goldsmiths University Of London e tem vasta experiência como Jornalista da área internacional, tradutora e professora de Inglês. Poliglota, já acompanhou a visita de vários presidentes estrangeiros ao Brasil. Morou e trabalhou 15 anos fora do país.