A epidemia de pneumonia causada pelo novo coronavírus está se propagando. As medidas tomadas pela China foram reconhecidas e apoiadas pela comunidade internacional. No entanto, algumas mídias ocidentais atacaram a China de ter reações exageradas ou até violar os direitos humanos. Tais acusações visam desacreditar a China com o pretexto de inflingir os direitos humanos, as quais já perdem a básica ética médica.
Dados recentes revelam que existe forte transmissão interpessoal na pneumonia causada pelo novo coronavírus. Para piorar, o grande deslocamento de pessoas na véspera do Festival da Primavera acelerou a transmissão do surto, ameaçando a vida e a saúde dos chineses. Até às 24 horas de ontem (27), foram confirmados 4.515 casos de infeção do novo coronavírus em 30 províncias da China. Outros países também confirmaram casos de infeção. Neste contexto, uma das medidas mais importantes é reduzir a movimentação de pessoas, aumentar a distância interpessoal e reduzir o contato, a fim de cortar os meios de transmissão do vírus e conter o aumento de novos casos.
Nos últimos dias, medidas preventivas como o fechamento interino dos canais de Wuhan ao exterior, o cancelamento de atividades de grandes agregações populacionais e até o prolongamento do feriado do Festival da Primavera, apesar de serem difíceis de tomar, são decisivas e determinantes, já que visam não apenas proteger a segurança e a saúde dos chineses, como também se responsabilizar pela saúde pública global, o que corresponde com as regras aceitas internacionalmente para a prevenção e controle de epidemias.
Depois do surgimento da epidemia, o presidente chinês, Xi Jinping, repetiu várias vezes a necessidade de colocar em primeiro lugar a vida e a saúde da população e manter os interesses do povo acima de tudo. Já no dia 27, o primeiro-ministro chinês, Li Keqiang, esteve em Wuhan para inspecionar os trabalhos. Ele salientou que tudo se submeterá às necessidades de tratar e salvar a vida dos pacientes. Quanto às necessidades profissionais, bens materiais e financeiros, o governo movimentará todas as forças do país e aumentará o apoio para garantir a vida e a saúde do povo.
Os departamentos chineses anunciaram neste momento que garantirão o tratamento médico dos pacientes confirmados ou suspeitos de infecção. Até o momento, cerca de seis mil profissionais chegaram à província de Hubei para aderir ao combate contra a epidemia. As empresas chinesas estão fazendo trabalhos extras para produzir materiais médicos, como máscaras, roupas de proteção médica e protetores de olhos. Foram estabelecidos canais verdes para facilitar o transporte de bens materiais, assegurando o fornecimento e a estabilidade dos preços no mercado de regiões afetadas. Segundo os repórteres do Grupo de Mídia da China que visitaram recentemente os supermercados e mercados de legumes de Wuhan, vegetais, frutas e carnes estão em fornecimento constante com preços normais. Os residentes locais cancelaram suas viagens e ficaram em casa em isolamento, mostrando a compreensão e o apoio com as medidas governamentais através de suas próprias ações.
Obviamente, Wuhan não se tornou uma ilha isolada devido ao fechamento de canais ao exterior. Pelo contrário, as forças vindas de todos os lados estão se reunindo na cidade, tentando transformá-la em uma ilha segura que contenha eficazmente a epidemia. Trata-se de um retrato vívido que demonstra a importância dada pela China à proteção dos direitos humanos.
Atualmente, os chineses continuam combatendo a epidemia, uma doença emergente que ameaça toda a humanidade. É preciso a cooperação e o enfrentamento conjunto da comunidade internacional, e não aproveitar a ocasião para inventar histórias e expandir rumores com a intenção de prejudicar a proteção à saúde do povo. Nesta perspectiva, a prevenção e o controle da epidemia são como um espelho que reflete a solidariedade dos chineses e a importância que atribuem à proteção dos direitos humanos, bem como as intenções obscuras de algumas mídias ocidentais. Isto sim, um verdadeiro atropelamento dos direitos humanos!
Tradução: Zhu Jing
Revisão: Erasto SantosCruz
Fonte: CRI em parceria com o Brasília in Foco