Presidente Lula recebe representantes do sindicalismo internacional

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Na pauta da conversa no Palácio do Planalto, parcerias pelo trabalho decente, mudanças climáticas, combate à pobreza e às desigualdades

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva recebeu na manhã desta quarta-feira, 4 de dezembro, comitiva da Confederação Sindical Internacional, CSI, liderada por seu presidente, Luc Triangle. A Confederação faz seu Congresso Mundial no Brasil.

Na reunião no Palácio do Planalto, Triangle lembrou que o movimento sindical internacional é o maior movimento social do mundo, parabenizou Lula pela atuação na presidência do Brasil e do G20 e a declaração da cúpula, que contém linguagem clara sobre redução de desigualdades e direitos trabalhistas. “O seu papel como presidente do Brasil e também o seu papel pessoal não pode ser subestimado.”

Na comitiva estavam representantes sindicais dos Estados Unidos, Nigéria, Moldávia, Noruega, África do Sul, Japão e Venezuela e, entre outros países. O presidente da CSI também declarou apoio aos desafios brasileiros para avançar em acordos e ações contra as mudanças climáticas na COP30.

A comitiva pediu que o presidente brasileiro continue levando a pauta e as questões dos trabalhadores aos fóruns internacionais como as Nações Unidas, o G20 e o BRICS. A representante da AFL-CIO, Catherine Feingold, cumprimentou Lula pela parceria com o governo Biden em prol da parceria pelo trabalho decente, que recebeu o apoio da África do Sul, e fez votos de que ela continue mesmo após a troca de governo nos EUA.

Os sindicalistas trouxeram uma foto tirada exatamente seis anos atrás, reunidos em Copenhague, em 4 de dezembro de 2018, e uma bandeira do movimento “Lula Livre”.

O presidente Lula falou sobre a situação política e o mundo do trabalho no cenário internacional, e citou temas que o Brasil trabalhou com prioridade no G20: a Aliança Global Contra a Fome, e a Pobreza, as mudanças climáticas e a reforma da governança global e do sistema de financiamento dos países mais pobres.

Lula também agradeceu a solidariedade que o movimento sindical lhe prestou quando esteve preso em 2018 e 2019. E manifestou que segue com seus laços e formação como sindicalista, sempre ligado ao mundo sindical.

Fonte: Planalto.