Brasília começou como um sonho pra muitos, relativamente longe das cidades litorâneas do Sudeste do Brasil, na região central, até então pouco conhecida e explorada, a cidade trazia um espetáculo de organização e modernidade, por ser planejada, se tornava um modelo no mundo. Muitos vieram em busca de uma vida melhor, mais digna, mais organizada. Outros vieram um pouco receosos, afinal, a cidade era distante . Mas a região centralizada da capital federal, beneficiou muitos brasileiros que migraram de todos os estados, inclusive da região nordeste do país. Brasília é hoje aos 61 anos, essa mistura, de vários sotaques, gastronomia diversificada, moda e estilos de vida variados, o que tornou uma cidade aberta, que recebeu e ainda recebe pessoas de todo o país e abriga também todas a embaixadas e representações estrangeiras. bem-vindos á sede do poder, das decisões políticas, do trabalho incessante e da organização planejada e da beleza natural dos ipês coloridos! parabéns Brasília, AMO- TE ! (Fabiana Ceyhan)
Um Pouco da História e como tudo começou!
Em 1891, foi incluída na primeira Constituição da República brasileira, a determinação da área da nova capital. Em 1956 houve a nova demarcação da cidade e a construção foi encabeçada pelo governo de Juscelino Kubitschek. No ano seguinte, a Companhia Urbanizadora da Nova Capital (Novacap), lançou o “Concurso Nacional do Plano Piloto da Nova Capital do Brasil”, para selecionar os projetos urbanísticos que iriam dar cara à capital. Brasília seria então, uma cidade planejada.
Dentre tantas propostas, o arquiteto e urbanista Lúcio Costa foi o vencedor, que apostou na simplicidade e minimalismo do conceito. Em uma folha branca desenhada a lápis, criou as duas linhas principais da cidade: o Eixo Monumental e o Eixo Rodoviário (ou Eixão, que hoje são áreas residenciais Asa Sul e Asa Norte).
O arquiteto Oscar Niemeyer foi o responsável pela construção dos principais e mais simbólicos monumentos brasilienses: o Congresso Nacional, os Palácios da Alvorada e do Planalto, o Supremo Tribunal Federal e a Catedral de Brasília.
Além de Lúcio Costa e Oscar Niemeyer, outra dupla é fundamental na história da cidade: Burle Marx foi responsável pelos jardins e praças, enquanto Athos Bulcão trouxe a marca registrada de Brasília: os painéis de azulejos.
No aniversário de 61 anos, a reabertura do museu é um presente aos brasilienses:
um dos presentes do aniversário de 61 anos da capital é a reabertura do Museu de Arte de Brasília (MAB), um importante espaço cultural que estava fechado desde 2007. Vencidos os anos de abandono e as obras para recuperá-lo, o MAB é reaberto pela atual gestão e está de cara nova. Uma cara moderna e adequada às características e apelos da cidade que o abriga.
O MAB conta com obras de Tarsila do Amaral, Fayga Ostrower, Solange Escostegy, Glênio Bianchetti, Fernando Carpaneda, Thomie Ohtake, Darlan Rosa, entre outros
O MAB dispõe de aproximadamente 1.300 obras, das quais o museu tem capacidade para expor, ao mesmo tempo, 10% delas. Com a reforma, ele ganhou espaços com dimensões e estruturas únicas no DF. O laboratório para restauro, por exemplo, é o de melhor estrutura em toda a capital.
Ele conta com a sala de quarentena, onde as peças que chegam para o museu passam um tempo para serem observadas. Isto é para o caso delas apresentarem pragas ou até para serem aclimatadas. O sistema de incêndio também é único.