No dia 29/05/2020, Dia da Diplomacia Sérvia, o vice- primeiro ministro e ministro das Relações Exteriores da República da Sérvia, Sr. Ivica Dačić, concedeu a Novak Djoković uma condecoração pelo exepcional engajamento pessoal na contribuição e promoção dos interesses da República da Sérvia e de seu povo no mundo.
“ Ele é um ídolo dos jovens, não apenas por causa de seus resultados esportivos, mas também por suas qualidades pessoais demonstradas fora do campo esportivo. É difícil encontrar um exemplo na história recente de um jovem que, com seus sucessos, uniu o povo em uma significativa experiência de felicidade e entusiasmo através de vitórias extraordinárias ou, novamente, tristeza e decepção, quando se trata das derrotas de sexta-feira.
E através de emoções positivas e negativas, despertou o nosso espírito adormecido, nos deu força e inspirou todas as gerações. Ao mundo enviou uma mensagem de uma nação esportiva forte, talentosa e de boas pessoas, que orgulham-se de sua história e tradição “.
Tenista sérvio com 15 títulos de Grand Slam, incluindo 7 troféus de campeão do Australian Open
Sobre o Atleta:
Novak Djokovic já pode ser considerado um dos maiores tenistas da história. O servio já conquistou 16 títulos de torneios Grand Slam, é segundo maior vencedor de ATPs Masters 1000 e o tenista que mais arrecadou em premiações em dinheiro.
Guerra
Djokovic nasceu em Belgrado, em 1987, na então Iugoslávia; hoje ele é servo. Ele começou a jogar tênis com quatro anos de idade, mas nem tudo foi fácil para o atleta devido a situação vivida por seu país. “A guerra me tornou mais forte”, chegou a afirmar.
O servo declarou que já ficou preso em um porão durante os bombardeios da OTAN. A quadra onde ele deu as primeiras rebatidas contém, hoje, paredes recheadas de marcas de tiro.
Não por acaso, quando Djokovic começou a ter mais destaque, ele resolveu ir a um grande centro europeu, precisamente a Alemanha. Com 12 anos de idade, ele já estava em Munique.
Ascensão
O começo de Djokovic no circuito foi rápido. Em 2006, ele venceu o primeiro título de ATP. Em 2007, ele já estava entre os dez melhores tenistas do mundo. Em 2008, ele estava consagrado como um dos grandes atletas da atualidade.
Em 2008, por sinal, ele se tornou o mais jovem tenista da história a chegar na semifinal dos quatro Grand Slam. E, após passar por Federer e Tsonga, Djokovic começou o ano como campeão do Australian Open. No fim da temporada, se consagrou com o título da Masters Cup.
No ano seguinte, ele chegou a dez finais e conquistou cinco títulos. Foi o momento de consolidação no Big Four, o grupo que o une com Roger Federer, Rafael Nadal e Andy Murray. Os quatro têm dominado o tênis na última década.
Ápice
Djokovic é o atual número 1 do mundo. E essa condição foi moldada em 2011. Ainda que Nadal e Federer também tenham passeado pela posição, é o servo quem tem dominado esse status desde então.
Em 2011, ele venceu nada menos do que três dos quatro Grand Slam do ano, em uma clara demonstração de seu domínio no atual cenário. Além disso, ele também se consagrou campeão em cinco másters 1000; foi uma temporada praticamente perfeita. Com US$ 12 milhões em premiação, ele bateu o recorde de faturamento em um só ano.
Até Pete Sampras chegou a declarar que a temporada de Djokovic havia sido a melhor que ele já viu um tenista fazer.
Mas, na verdade, ele mesmo iria repetir o feito em 2015. Nessa temporada, foram mais três títulos de Grand Slam, além de um vice-campeonato em Roland Garros, único que o servo ainda não venceu. Além disso, foram mais seis másters e, como consequência, o recorde de pontuação no ranking da ATP.
Descontração
Djokovic é uma das figuras mais conhecidas no mundo do esporte e não é somente pelo seu talento. Ele também é um dos tenistas mais extrovertidos do circuito, e suas brincadeiras se tornaram famosas.
Ele já entrou em quadra fingindo ser médico, já fritou um ovo no piso do Australian Open e já até dançou com fãs em eventos de exibição. Mas o que mais chama a atenção dos torcedores são as suas imitações. Maria Sharapova, Rafael Nadal, Roger Federer, entre outros, não escapam do bom humor do servo.
No Brasil
Em 2012, Djokovic pôde ter contato com o público do Brasil. O tenista chegou ao país para um torneio exibição com Gustavo Kuerten. O tenista brasileiro, por sinal, não escapou das imitações do servo.
Mas sua passagem também foi marcada por uma pelada de futebol no Rio de Janeiro, com a presença de nomes como Petkovic, Bebeto e Zico. Ele ainda abriu uma quadra na Rocinha. Após a passagem marcante, o tenista prometeu retornar ao país.