Museu do Amanhã traz experiência imersiva inédita para o 8º Fórum Mundial da Água

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Museu do Amanhã traz experiência imersiva inédita para o 8º Fórum Mundial da Água

Experiência reproduzida no evento tem o patrocínio da Shell e ressalta a importância dos recursos hídricos para a sobrevivência do homem no planeta

Rio de Janeiro, 16 de março de 2018 – O Museu do Amanhã leva para a Vila Cidadã do 8º Fórum Mundial das Águas – de 17 a 23 de março – em Brasília – uma experiência inédita inspirada no percurso narrativo de sua Exposição Principal. Trata-se de uma réplica do Cubo da Matéria, que traz diversas imagens do planeta Terra em fotografias espaciais do Planeta Azul, capturadas pela Nasa, a agência espacial americana. Com dimensões de aproximadamente 7m x 7m x 5m, a atração ficará instalada logo na entrada do pavilhão instalado no Estádio Nacional Mané Garrincha convidando o visitante a saber mais sobre o planeta e a maneira como ele é impactado pela ação do homem. A experiência foi concebida pelo Museu do Amanhã com o patrocínio da Shell.

Na área externa do cubo, o visitante tem uma visão unificada da Terra, tal como a avistou o cosmonauta russo Yuri Gagarin. Ela é vista não em sua forma fragmentada, em países ou continentes, mas como um astro único. No interior do cubo, as pessoas utilizarão óculos de realidade virtual e cadeiras giratórias para assistir a um filme sobre o Antropoceno, teoria defendida pelo Museu para época geológica em que vivemos, fortemente impactada pela ação direta do homem.

Com os óculos de realidade virtual, o visitante poderá conhecer um pouco mais sobre o Antropoceno, que no Museu do Amanhã é o momento central da Exposição Principal. Antropoceno é um termo formulado por Paul Crutzen, Prêmio Nobel de Química de 1995. O prefixo grego “antropo” significa humano; e o sufixo “ceno” denota as eras geológicas. No Museu, essa área é atualizada periodicamente a partir de um rico conteúdo científico com o intuito de promover melhor compreensão dos processos históricos que nos levaram, de cerca de 5 milhões de Homo sapiens há aproximadamente 12 mil anos, aos 7 bilhões de indivíduos que somos hoje.

“Nós consumimos mais recursos do planeta nos últimos 60 anos do que tudo o que foi consumido nos 200 mil anos anteriores. A ideia do cubo é mostrar os resultados das ações humanas sobre a Terra, que é a nossa única casa”, afirma Ricardo Piquet, diretor-presidente do Museu do Amanhã, completando que o espaço evidencia a nossa preocupação com a forma com que tratamos águas e oceanos, recursos vitais à nossa sobrevivência neste planeta.

A expectativa é que cerca de 45 mil pessoas visitem o espaço localizado na Vila Cidadã, que estará aberta ao público sempre das 9h às 21h, entre os dias 17 e 23 de março. Trata-se de um espaço gratuito e aberto ao público do 8º Fórum Mundial da Água, onde as pessoas poderão participar de atividades formativas, culturais, interativas, sensoriais e de construção de diálogos voltados para melhorar o uso da água. É um espaço aberto a todos que quiserem participar.

“A Shell tem orgulho de ser mantenedora do Museu do Amanhã desde a sua inauguração. Parte importante do portfólio de investimentos sociais da companhia, a parceria com o Museu está baseada em temáticas presentes no DNA das duas instituições: ciência e inovação. Para construir o amanhã, é preciso tê-las sempre no centro da discussão. Com 105 anos de atuação contínua no Brasil, a Shell tem a honra de patrocinar a primeira exposição “extramuros” do Museu do Amanhã, justamente na ocasião do Fórum Mundial das Águas. Preocupada com o futuro da energia, a empresa olha de perto para os desafios impostos pelo nexo de interdependência entre água, alimentos e energia. Para a geração de energia e alimentos, a água é um recurso essencial. Sem água, não há alimentos. Sem energia, não há tratamento da água. E sem alimentos, a geração de energia é prejudicada,” declara o presidente da Shell Brasil, André Araujo.

Na atração apresentada em Brasília, grupos de 15 visitantes podem participar por vez da experiência, que apresentará um vídeo de dez minutos, dividido em duas partes: um conteúdo que fala sobre a situação das águas no planeta e o filme exibido na área do Antropoceno, uma das áreas da Exposição Principal do Museu. Do lado de fora do Cubo, outro filme apresentará o Museu do Amanhã a todos os visitantes do 8º Fórum Mundial da Água.

Água também será tema no Museu do Amanhã

Além do Cubo da Matéria, o Museu do Amanhã também atua no Fórum com participação ativa no Painel Especial – Pacto Global para o Meio Ambiente, que discute a adoção de posições comuns e princípios que orientem os esforços para proteger e preservar o meio ambiente em âmbito mundial. O presidente do Museu do Amanhã, Ricardo Piquet participa do painel que acontece no dia 21 de março a partir das 14:30h, com a condução do Secretário Geral da OEA, Luis Almagro, com a presença de Yann Aguila, presidente da comissão de meio-ambiente do Clube de Juristas da França, da ex-ministra do meio-ambiente Marina Silva, do diretor departamento de sustentabilidade ambiental do Ministério das Relações Exteriores, Reinaldo Salgado, entre outras autoridades do setor.

Ao longo de 2018, o tema água será recorrente para o Museu do Amanhã. Já no dia 24 de março (sábado), logo após o encerramento do evento em Brasília, o Museu promoverá o seminário “Águas e mudanças climáticas: desafios mundiais para 2030”, com alguns palestrantes internacionais que participarão do Fórum. Na ocasião, também será abordado a projeto “Baía do Amanhã”, que propõe uma nova expansão da Exposição Principal, com abordagens tanto de discussão sobre a Baía de Guanabara como de outras baías do mundo.

“Além disso, no segundo semestre, a ideia é criar um interativo onde os visitantes poderão entender um pouco do histórico de ocupação dessa região: como chegamos na situação atual de degradação ambiental e quais são os caminhos que teríamos para poder reverter essa situação e termos uma baía de qualidade sendo usada pela população do Rio e do Brasil”, completa Leonardo Menezes, gerente de Conteúdo do Museu do Amanhã.

8º Fórum Mundial da Água é organizado no Brasil pelo Conselho Mundial da Água (WWC), pelo Ministério do Meio Ambiente (MMA), representado pela Agência Nacional de Águas (ANA), e pelo Governo do Distrito Federal, representado pela Agência Reguladora de Águas, Energia e Saneamento Básico do Distrito Federal (Adasa). A Associação Brasileira da Infraestrutura e Indústrias de Base (Abdib) é integrante do Comitê Organizador Nacional (CON).

As sete edições anteriores foram realizadas em Marrakesh (Marrocos, 1997), Haia (Holanda, 2000), Kyoto (Japão, 2003), Cidade do México (México, 2006), Istambul (Turquia, 2009), Marselha (França, 2012) e Gyeongju e Daegu (Coreia do Sul, 2015).

8º Fórum Mundial da Água / 8th World Water Forum
Brasília, 17 a 23 de março de 2018
Debates: Centro de Convenções Ulysses Guimarães
Vila Cidadã: Estádio Nacional Mané Garrincha

Sobre o Museu do Amanhã

Eleito o melhor museu da América do Sul e Central pelo Leading Culture Destinations Awards, “Oscar” britânico do setor, o Museu do Amanhã, espaço gerido pelo Instituto de Desenvolvimento e Gestão (IDG), se consolidou como uma das principais atrações turísticas e culturais do país com um volume de visitação que supera 2,6 milhões de pessoas. O Museu do Amanhã é uma iniciativa da Prefeitura do Rio de Janeiro, concebido e realizado em conjunto com a Fundação Roberto Marinho tendo o Santander como patrocinador Máster. A rede de patrocinadores e parceiros do Museu do Amanhã inclui ainda Shell, IBM, IRB-Brasil RE, Engie, Grupo Globo, CCR, Deloitte, Intel, Cisco, Fundation Engie, JCDecaux e Suvinil. Além desses, Governo do Estado, por meio da Secretaria do Ambiente, e Governo Federal, pela Financiadora de Estudos e Projetos (Finep), apoiam a instituição. O local está entre os mais fotografados do Brasil, de acordo com o Instagram, e também é uma das instituições culturais mais visitadas, já recebeu mais de 2,6 milhões de pessoas. Em seu primeiro ano de operação, o Museu do Amanhã firmou parcerias e acordos de cooperação científica com instituições de renome como Google, Science Museum Group, British Council, ACNUR- ONU, Fundação Dom Cabral e Fundação Engie, entre outras.