Em crises humanitárias, as populações notadamente mais afetadas são de mulheres e crianças. O grau de vulnerabilidade dessas pessoas venezuelanas em Roraima é alto, pois elas acabam expostas a riscos maiores de violência.
Diante deste cenário, o Ministério da Cooperação de Luxemburgo firmou o seu apoio ao programa conjunto “Liderança, empoderamento, acesso e proteção para mulheres migrantes, solicitantes de refúgio e refugiadas no Brasil”, que é implementado por ONU Mulheres, Fundo de População das Nações Unidas (UNFPA) e Agência da ONU para Refugiados (ACNUR) no estado.
A iniciativa se destina a apoiar a cooperação brasileira na resposta adequada às necessidades de mulheres refugiadas e migrantes, a pedido do governo brasileiro. Foto: ACNUR/Victor Moriyama
Em crises humanitárias, as populações notadamente mais afetadas são de mulheres e crianças. O grau de vulnerabilidade dessas pessoas venezuelanas em Roraima é alto, pois elas acabam expostas a riscos maiores de violência.
Diante deste cenário, o Ministério da Cooperação de Luxemburgo firmou o seu apoio ao programa conjunto “Liderança, empoderamento, acesso e proteção para mulheres migrantes, solicitantes de refúgio e refugiadas no Brasil”, que é implementado por ONU Mulheres, Fundo de População das Nações Unidas (UNFPA) e Agência da ONU para Refugiados (ACNUR) no estado.
A iniciativa se destina a apoiar a cooperação brasileira na resposta adequada às necessidades de mulheres refugiadas e migrantes, a pedido do governo brasileiro.
Cerca de 7 mil cidadãs e cidadãos venezuelanos vivem em abrigos e mais de 3 mil moram em abrigos informais ou nas ruas em situação de extrema precariedade, sem acesso a água, alimentos e outros serviços básicos, o que limita sua proteção e dignidade.
O programa conjunto se articula por meio de três estratégias: criar espaços seguros para mulheres refugiadas e migrantes venezuelanas e também brasileiras da comunidade local, criar oportunidades de integração socioeconômica e, igualmente, criar mecanismos para incorporar a igualdade de gênero e o empoderamento de mulheres na resposta humanitária.
“Liderança, empoderamento, acesso e proteção para mulheres migrantes, solicitantes de refúgio e refugiadas no Brasil” tem como diferencial a incorporação da dimensão de gênero e o empoderamento de mulheres para atender de forma apropriada às necessidades das mulheres no contexto de crise humanitária.
Nações Unidas em Roraima
Para responder ao fluxo venezuelano, a ONU Brasil trabalha com governos e organizações parceiras para garantir a proteção, acolhimento e integração de refugiados e migrantes em território brasileiro.
Diferentes agências do sistema das Nações Unidas atuam nas três principais frentes de trabalho da Operação Acolhida, a resposta humanitária brasileira: ordenamento de fronteira, abrigamento e interiorização.
As agências atuam também para que a saúde sexual e reprodutiva não seja deixada de lado e que as pessoas mais vulneráveis não fiquem para trás nas respostas às emergências.
Foram implementados sistemas para suprimentos de higiene, obstetrícia e planejamento da vida reprodutiva, além de disponibilizar pessoal capacitado para atender e dar apoio a populações em situação de vulnerabilidade e garantir que as necessidades de mulheres, LGBTI, pessoas idosas, com deficiência e jovens sejam atendidas tanto em situações de emergência quanto nas fases de reconstrução.