Aconteceu ontem, 13 de setembro, uma recepção de de Boas Vindas ao embaixador do Catar no Brasil, Sr Ahmed Ibrahim Abdulla Alabdulla
O anfitriao foi o Embaixador da Palestina e Decano do Conselho de Embaixadores Arabes no Brasil, Ibrahim Alzeben. A embaixadora brasileira, Lígia Scherer, também estava presente e no discurso de ambas as partes foram enfatizados as relações de alto nível entre a Liga Árabe e o Governo brasileiro, relações sólidas e de amizade fraternal.O embaixador do Catar recebeu as credenciais do Presidente da República Michel Temer na semana passada e pretende fomentar de forma intensa as relações Brasil-Catar.
As relações diplomáticas entre o Brasil e o Catar foram estabelecidas em 1974, três anos após a independência do Catar. O Brasil se fazia representar por seu embaixador em Jedá (a partir de 1974) e em Abu Dhabi (a partir de 1983) e o Catar, por seu representante permanente junto às Nações Unidas, em Nova York. Em abril de 2005, o Brasil abriu sua embaixada residente em Doha. A embaixada catariana residente no Brasil foi reaberta em junho de 2007.
As relações políticas bilaterais têm se intensificado marcadamente desde então, evidenciadas pelo aumento sensível do número de visitas oficiais de alto nível de parte a parte. Em janeiro de 2010, o emir Hamad Al Thani visitou o Brasil e, em maio de mesmo ano, recebeu o presidente Luiz Inácio Lula da Silva em Doha. Em dezembro de 2011, o vice-presidente Michel Temer viajou a Doha para participar do 4o Fórum da Aliança das Civilizações. Em novembro de 2014, a presidente Dilma Rousseff visitou o Catar. Doha recebeu ainda a visita de chanceler brasileiro em 2005, em 2008 (Conferência sobre o Financiamento ao Desenvolvimento) e em 2011. Em 2017, visitaram o Catar o ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento e o ministro da Defesa brasileiros.
Em novembro de 2011, foi realizada, em Brasília, reunião de Consultas Políticas Brasil-Catar.
O potencial de evolução das relações bilaterais tem se mostrado, igualmente, no campo econômico. O intercâmbio comercial bilateral evoluiu sensivelmente desde 2000, passando de US$ 27 milhões para US$ 866 milhões, em 2017.