Estados do BRICS superam países do G7 em muitos indicadores, diz sociólogo

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O BRICS supera os países do Grupo dos Sete (G7) em muitos indicadores, inclusive território, população, PIB e produção científica e industrial, disse Gleb Kuznetsov, chefe do Conselho de Especialistas do Instituto de Especialistas de Pesquisa Social (EISI, na sigla em russo).

A mesa redonda do EISI chamada “Cúpula do BRICS: uma plataforma para a formação de uma nova ordem mundial” está sendo realizada no centro de imprensa do grupo midiático Rossiya Segodnya, do qual a Sputnik faz parte.

“O BRICS já está superando o desempenho em vários indicadores, bastante significativos, […] o G7. O primeiro é o território, ambas as organizações juntas ocupam metade do território de todos os países do mundo, mas o BRICS é duas vezes maior que o G7, pelo menos”, disse Kuznetsov.

Ele observou que os países do BRICS cobrem 33,9% da área terrestre do mundo, principalmente às custas da Rússia, enquanto o G7 cobre 16,1%, inclusive todo o território da América do Norte.

Em termos de população, a situação nas organizações é ainda mais impressionante: o BRICS excede o G7 em 4,5 vezes (45,2% contra 9,7%), o que é alcançado às custas da Índia e da China, cuja população ultrapassa a marca de um bilhão.

“O BRICS [em termos de] PIB em paridade de poder de compra excede o G7 em oito pontos percentuais. Depósitos de petróleo, aqui a situação é ainda mais total, aqui o BRICS supera [o G7] em 12 vezes”, disse Kuznetsov.

Ele também observou que o BRICS desenvolveu seriamente a produção industrial, superando o G7 em mais de 8%, e a produção científica: somente em 2023, o número de pedidos de patentes internacionais registrados no BRICS foi de mais de 893.000, quase 300.000 a mais do que nos países do G7.

Além disso, as taxas de aprovação dos líderes do G7 são baixas em seus países, enquanto os líderes do BRICS têm apoio popular, inclusive no Brasil (41%).

Ele observou que em nenhum país do G7 a taxa de aprovação do líder excedem sua taxa de desaprovação.

Fonte: Agência Brasil China