Emirates vai anunciar 8 novas rotas e maior uso do A350, mostra documento interno vazado

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A Emirates Airlines está se preparando para anunciar até oito novas rotas, com planos de expansão significativos na China e novos destinos em diversas partes do mundo. Um memorando interno vazado e visto pela equipe do PYOK, revelou que a companhia está otimista em superar as limitações das cadeias de suprimentos que têm afetado o setor de aviação desde a pandemia.

Entre as novas rotas, até três podem ser direcionadas para cidades chinesas, incluindo Shenzhen e Hangzhou, com expectativa de que os voos comecem já no meio do ano. As rotas para a China podem ser operadas com aeronaves Boeing 777, que são uma das espinhas dorsais da frota da Emirates.

Além da expansão na China, a Emirates também está planejando serviços adicionais para o Vietnã, Camboja e até mesmo uma nova ligação direta para Helsinque, na Finlândia. Este último pode ser feito pela nova frota de Airbus A350 da companhia, que não conta com cabine de Primeira Classe.

No contexto das rotas para o Vietnã e Camboja, rumores indicam que essas operações poderiam ser oferecidas como voos de “quinta liberdade”. Isso significa que a Emirates não necessariamente operaria voos diretos de Dubai para as cidades de Da Nang ou Siem Reap, mas sim conexões através de um terceiro país, como Singapura, permitindo que os passageiros permaneçam a bordo durante a parada.

Na África, há planos para inaugurar uma nova rota para Kinshasa, capital da República Democrática do Congo, bem como para Brazzaville, a capital da República do Congo vizinha.

A operação dessa ligação poderia seguir um modelo de rota triangular, onde os voos de Dubai fariam escalas em Kinshasa, permitindo que passageiros desembarcassem e embarcassem, antes de seguir para Brazzaville e retornar a Dubai.

Atualmente, a Emirates já opera voos para 137 destinos em todo o mundo, mas suas ambições de crescimento têm sido dificultadas por atrasos na certificação do novo Boeing 777X.

A companhia possui pedidos para 205 aeronaves Boeing 777X e 30 Boeing 787 Dreamliner, que a permitirão atender mercados secundários que podem não ter a demanda para os grandes aviões de sua frota principal, como o Boeing 777 e o Airbus A380.

Fonte: Aeroin