Europeus se reuniram ontem a tarde (25 de fevereiro) no Palácio do Itamaraty, para falar sobre o voto do Brasil hoje em Nova York. Nesta manhã, com um claro voto contrário à invasão russa na Ucrânia, a missão pode ser considerada bem sucedida. Uma fonte afirma que participaram do encontro cerca de 30 embaixadores, uma quantidade bem expressiva.
Foi este o objetivo único da reunião e de muitos embaixadores e membros do corpo diplomático dos países da União Europeia desta sexta no Itamaraty.
O grupo foi recebido pelo embaixador Paulino Franco de Carvalho Neto, Secretário de Assuntos de Soberania Nacional e Cidadania, e não pelo chanceler Carlos França. Encontro foi protocolar, mas os diplomatas europeus foram firmes: esperavam uma condenação clara do governo brasileiro à iniciativa bélica da Rússia na Ucrânia.
Convocados pelo chefe da delegação da União Européia no Brasil, Ignácio Ibanez, os embaixadores cobraram “uma atitude coerente e responsável” da parte da diplomacia brasileira e ouviram de Carvalho Neto uma mensagem tranquilizadora. O compromisso do país seria com o respeito à soberania das nações e com a paz. O voto do Brasil em Nova York confirmou a promessa e tranquilizou os integrantes da comitiva.
Que estavam em dúvida, devido ao silêncio de Bolsonaro, no entanto o MRE, já vinha oficialmente enviando comunicados sobre ser contrário a invasão da Rússia.
Fontes que não revelaram o nome também dizem que há uma forte pressão dos EUA sobre o Brasil, o Secretário Antony Blinken, ligou ontem para o ministro Carlos França