Embaixadora do Reino Unido, Stephanie Al-Qaq, conhece projetos sustentáveis do Amazonas

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O governador do Amazonas, Wilson Lima, acompanhado do secretário estadual de Meio Ambiente, Eduardo Taveira, apresentou à embaixadora do Reino Unido no Brasil, Stephanie Al-Qaq, iniciativas realizadas pelo Governo do Amazonas, como o Projeto Água Boa, o Guardiões da Floresta, a Escola Florestal, além das ações previstas no Programa Amazônia 2030, lançado durante a COP 28, em 2023.

Durante o encontro nesta segunda-feira (29), em Brasília, Wilson Lima ressaltou o trabalho do Reino Unido no Amazonas, especialmente no campo das pesquisas científicas, e expressou o interesse em atrair novos investimentos.

Na ocasião, o governador recebeu o convite da embaixadora para reuniões bilaterais na Inglaterra, apresentou ações do Governo do Estado voltadas à sustentabilidade e conheceu mais sobre o AmazonFACE, principal projeto de colaboração científica entre Brasil e Reino Unido, executado no Amazonas por meio do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa).

“Reuni hoje com a embaixadora do Reino Unido, Stephanie Al-Qaq, aqui em Brasília, para discutirmos parcerias. O Governo britânico já investe em pesquisa científica no estado do Amazonas e quer fortalecer ainda mais a atuação na Amazônia”, afirmou o governador Wilson Lima.

Projetos sustentáveis no Amazonas

Lançado na conferência das Nações Unidas sobre o clima (COP 28), o Programa Amazonas 2030 é voltado à redução do desmatamento no estado, que será executado com recursos arrecadados a partir da venda de créditos de carbono. O objetivo é alcançar o desmatamento líquido zero no estado nos próximos seis anos.

O programa Água Boa busca fornece água potável a comunidades do interior sem acesso à água tratada por meio de sistemas simplificados de abastecimento e Estação de Tratamento de Água Móvel (Etam), coletando água dos rios e a tornando-a própria para o consumo.

Considerado um dos maiores sistemas de Pagamentos por Serviços Ambientais do planeta, o programa Guardiões da Floresta beneficia populações tradicionais que assumem o compromisso do desmatamento ilegal zero e a participação em atividades que promovam a conservação, sendo recompensadas financeiramente pelo serviço ambiental prestado.

Já as Escolas da Floresta estão planejadas para áreas de preservação ambiental, onde já há ocupação humana. São construídas de forma sustentável e ensinam tecnologia, inovação e sustentabilidade às pessoas que vivem em locais isolados ou de difícil acesso. Os conteúdos pedagógicos buscam promover a sustentabilidade socioambiental e a preservação de recursos naturais.

AmazonFACE

O AmazonFACE é coordenado por cientistas do Instituto Nacional de Pesquisa da Amazônia (Inpa/MCTI) e da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), em cooperação internacional com o governo britânico e implementado pelo Met Office – o serviço de meteorologia britânico.

É o principal projeto de cooperação científica entre os dois países, sendo um programa que busca entender como o aumento de CO² atmosférico afeta a floresta amazônica e sua biodiversidade. O Reino Unido é o segundo maior parceiro de ciência e tecnologia do Brasil.

As informações são do governo do Amazonas.