Embaixador da Nova Zelândia, Richard Prendergast, discute com MAPA oportunidades comerciais com o Brasil

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Foto: Divulgação/Mapa

Com o objetivo de estreitar as relações comerciais entre Brasil e Nova Zelândia, o Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) recebeu, esta semana, o embaixador da Nova Zelândia no Brasil, Richard Prendergast, e sua comitiva para tratar das possibilidades de acordos de cooperação técnica em agricultura sustentável entre os dois países, liberalização agrícola multilateral e acesso a mercados.

O secretário-adjunto de Comércio e Relações Internacionais do Mapa, Júlio César Forte Ramos, aproveitou a ocasião para destacar a forte participação do agronegócio na balança comercial, com recordes na produção e na exportação, além da ampliação de projetos que tendem a aumentar a produtividade e a eficiência da agricultura brasileira.

“É uma política de governo fazer com que a agricultura brasileira seja uma bandeira forte na balança comercial e na sustentabilidade. Para isso é importante aproximarmos a nossa relação com os países agrícolas por meio das embaixadas”, avaliou.

O embaixador neozelandês destacou a relação positiva com o Brasil e o trabalho conjunto em várias áreas, inclusive na liberalização do comércio global de produtos agrícolas junto ao Comitê de Agricultura (CoA) da Organização Mundial do Comércio (OMC).

Prendergast ressaltou o interesse de empresas neozelandesas na área de lácteos. Ele também destacou o trabalho realizado em parceria com a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) no que diz respeito aos avanços na agricultura sustentável.

A reunião contou ainda com a presença do diretor do Departamento de Negociações Não-Tarifárias e de Sustentabilidade (DNNTS/ Mapa), Marco Antônio Araújo de Alencar e do coordenador-geral de Articulação (CGAR/ Mapa), Luis Carlos Job.

Comércio agropecuário bilateral

Segundo dados da Secretaria de Comércio e Relações Internacionais (SCRI/ Mapa), nos últimos dois anos, o Brasil exportou para o país da Oceania, cerca de US$40 milhões com destaque para café verde e suco de laranja.

A Nova Zelândia, no mesmo período, exportou para o Brasil pouco mais de US$ 35 milhões em caseínas e kiwis.