Embaixador da China diz que China deseja uma “cooperação mais abrangente” com o Brasil

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O embaixador da China, Zhu Qingqiao, publicou um artigo na imprensa brasileira, onde explica que, em 2023, “a economia chinesa resistiu às pressões e alcançou um crescimento de 5,2%, mantendo a liderança entre as principais economias globais com uma contribuição de 32% para o crescimento econômico mundial”.

O diplomata lembra que o Fundo Monetário Internacional (FMI) e a Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), elevaram as previsões de crescimento econômico da China para 2024, apontando que o país asiático continuará sendo “o maior motor de crescimento econômico global”.

Para Qingqiao, “essas projeções ancoram-se em uma avaliação objetiva sobre o desempenho atual da economia chinesa, e em um julgamento racional sobre as vantagens do seu desenvolvimento a longo prazo”.

Avaliando as decisões tomadas na última década pelo governo chinês, ele conclui que “a China conseguiu manter a estabilidade no emprego, nos preços e nas reservas cambiais[…] Os fatos mostram que a economia chinesa é resiliente, com grande potencial e vigor, e lançou uma base sólida para um desenvolvimento saudável e positivo”.

A robustez da economia chinesa é tão grande que, no ano passado, “o valor agregado da indústria manufatureira chinesa correspondeu a 30% do total global, valor este equiparável à soma das economias do Grupo dos Sete, consolidando liderança mundial pelo décimo quarto ano seguido”, argumentou.

O embaixador destacou ainda que atualmente, a China ‘acelera a criação de um novo padrão de desenvolvimento, estimula um crescimento de alta qualidade e amplia sua abertura para o mundo”. Isso permite que o gigante asiático “compartilhe oportunidades de desenvolvimento com todas as nações, fomentando uma globalização econômica mais inclusiva e universalmente benéfica”.

Ao falar sobre a relação com o Brasil, Zhu Qingqiao, sublinhou que a China deseja “intensificar coordenação em termos de estratégias de desenvolvimento e políticas econômicas”. Concluiu dizendo que a meta é “apoiar o crescimento sustentável de ambos os países por meio de uma cooperação mais abrangente, de melhor qualidade e com uma estrutura otimizada, a fim de promover maior bem-estar aos nossos povos das duas nações”.