Conheça o perfil dos participantes do Enem 2023

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O Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2023 será realizado, dias 5 e 12 de novembro, em todo o Brasil. O Ministério da Educação (MEC), por meio do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), aplicará as provas para mais de 3,9 milhões de pessoas.

O avanço no número de inscrições é de 13,1%, em relação a 2022, quando foram 3.476.226; e de 14,2%, em relação a 2021, que teve 3.444.171 inscritos. Ao todo, são 9.399 locais de prova e 132.456 salas de aplicação, em 1.750 municípios, nas 27 unidades da Federação.

Dos participantes, 63% (2.481.562) são isentos da taxa de inscrição e 37% (1.452.430) a pagaram. A participação gratuita no Enem é prevista para pessoas que se enquadram em, pelo menos, um dos seguintes perfis:

  • Matriculados na 3ª série do ensino médio (neste ano de 2023), em escola da rede pública declarada ao Censo Escolar;
  • Quem fez todo o ensino médio em escola pública ou como bolsista integral em escola privada;
  • Pessoas em situação de vulnerabilidade socioeconômica por serem membros de família de baixa renda – com registro no Cadastro Único para programas sociais do governo federal (CadÚnico).

Mulheres são maioria — equivalem a 61,3% (2,4 milhões) das inscrições, enquanto homens representam 38,7% (1,5 milhão).

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Mais de 1,8 milhão (48,2%) já concluíram o ensino médio. Os concluintes deste ano de 2023 são 1,4 milhão (35,6%). Entre os inscritos, mais de 620 mil (15,8%) são estudantes do 1º ou 2º ano, que vão fazer o Enem com o objetivo de testar conhecimentos. Outros 17.442 (0,4%) também são treineiros, tendo em vista que não cursam nem concluíram o ensino médio.

A maior parte tem 17 anos de idade (26,4%), seguida pela faixa etária que vai de 21 a 30 (19,4%) e pelo grupo dos que possuem 16 ou menos (15,5%). Os participantes com 18 anos correspondem a 15,4%. As pessoas de 31 a 59 anos são 9,1%. Já quem tem 19 anos representa 8,4%. A faixa de 20 anos concentra 5,5% do total e os sexagenários, 0,3%.

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Inclusão e acessibilidade – O Inep aprovou 38.101 solicitações de atendimento especializado. Pessoas com déficit de atenção constituem o perfil com o maior número de pedidos (13.686), seguidas pelos inscritos com baixa visão (6.504). O Instituto disponibilizará 70.411 recursos de acessibilidade. Auxílio para leitura foi o recurso mais requerido (10.721). Em seguida, estão: correção diferenciada (8.703); auxílio para transcrição (7.507); e sala de fácil acesso (6.449). Ao todo, 1.526 pedidos de tratamento pelo nome social foram atendidos.

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Confira os principais dados por unidade da Federação

Enem – O Exame Nacional do Ensino Médio avalia o desempenho escolar dos estudantes ao término da educação básica. Ao longo de mais de duas décadas de existência, o Enem se tornou a principal porta de entrada para a educação superior no Brasil, por meio do Sistema de Seleção Unificada (Sisu) e de iniciativas como o Programa Universidade para Todos (Prouni).

Instituições de ensino públicas e privadas utilizam o Enem para selecionar estudantes. Os resultados são utilizados como critério único ou complementar dos processos seletivos, além de servirem de parâmetros para acesso a auxílios governamentais, como o proporcionado pelo Fundo de Financiamento Estudantil (Fies).

Os resultados individuais do Enem também podem ser aproveitados nos processos seletivos de instituições portuguesas que possuem convênio com o Inep para aceitar as notas do exame. Os acordos garantem acesso facilitado às notas dos estudantes brasileiros interessados em cursar a educação superior em Portugal.

As informações são do Ministério da Educação.