Clima foi prioridade na agenda da primeira visita do Ministro de Energia ao Brasil

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Ed Miliband trabalhou para fortalecer os laços do Reino Unido com o Brasil em uma agenda voltada para o clima antes da presidência brasileira do G20 este ano e da COP30 em 2025.

“A liderança climática é essencial se quisermos proteger o Reino Unido e o mundo todo da crise climática”, destacou o Secretário de Energia Ed Miliband durante sua primeira visita ao Brasil – um aliado fundamental para impulsionar a transição global de energia limpa.

Antes de assumir pessoalmente o controle das negociações climáticas do Reino Unido no final deste ano, Miliband se reuniu com figuras importantes do governo brasileiro para posicionar o Reino Unido como um parceiro confiável para ajudar a realizar uma ambiciosa presidência do G20 e a COP30.

Em seu último dia no Brasil, ele se reuniu com a Ministra do Clima, Marina Silva, e com o Ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira. Durante sua visita, ele também conversou com grandes empresas, realizando uma mesa redonda focada em energias renováveis com grandes empresas de energia, incluindo Shell Brasil, BP, Rolls Royce, Subsea 7, ERM e a Câmara de Comércio Britânica, para discutir as oportunidades econômicas que a transição de energia limpa apresenta.

Na segunda-feira, 19 de agosto, ele visitou o Porto de Pecem – um enorme complexo industrial que recentemente recebeu US$ 35 milhões para ampliar sua produção de hidrogênio verde por meio dos Fundos de Investimento Climático apoiados pelo Reino Unido.

O Ministro de Energia também definiu suas ambições para enfrentar a crise climática e da natureza em uma série de reuniões bilaterais e compromissos com seus colegas de governo e com os setores financeiro e de energia na capital, Brasília, de 20 a 21 de agosto – com a descarbonização industrial continuando a ser um tema fundamental de sua visita.

Após a reunião em Londres no mês passado, ele conversou com a Secretária Nacional de Mudanças Climáticas, Ana Toni. Ele também se reuniu com o secretário de Clima, Energia e Meio Ambiente do Ministério das Relações Exteriores, Embaixador André Correa do Lagoo e com o Ministro da Casa Civil, Rui Costa.

Em seu último dia no Brasil, ele se reuniu com a Ministra do Clima, Marina Silva, e com o Ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira. Durante sua visita, ele também conversou com grandes empresas, realizando uma mesa redonda focada em energias renováveis com grandes empresas de energia, incluindo Shell Brasil, BP, Rolls Royce, Subsea 7, ERM e a Câmara de Comércio Britânica, para discutir as oportunidades econômicas que a transição de energia limpa apresenta.

Houve uma mesa redonda separada focada na mobilização de financiamento para a transição de energia limpa, que contou com a participação do Ministério da Fazenda do Brasil e do Banco de Desenvolvimento do Brasil. Isso ocorre após a assinatura recente de um memorando de entendimento entre o Reino Unido e o Banco de Desenvolvimento Brasileiro (BNDES), que apóia a cooperação entre os dois países nessa importante questão.

O Ministro de Energia, Ed Miliband, disse:

“O governo do Reino Unido tem o dever de proteger as gerações atuais e futuras no Reino Unido e em todo o mundo dos efeitos devastadores da crise climática.

“Em minha primeira visita internacional ao Brasil, deixei bem claro que o Reino Unido está pronto para trabalhar com nossos parceiros brasileiros para manter o 1,5 ºC vivo nesta década crítica.

“Desde a presidência do G20 neste ano até a COP30 no ano que vem, o Brasil está em uma posição única para impulsionar a ação climática no cenário mundial. Por abrigar a maior floresta tropical da Terra, o potencial para realizar mudanças reais aqui é enorme. Conversando com líderes empresariais e de energia e com outros ministros, discutimos como podemos enfrentar juntos esse desafio compartilhado e incentivar outras pessoas a corresponder às nossas ambições de energia limpa.”

Notas aos editores:

  • Desde a co-fundação em 2008, junto com os Estados Unidos, o Japão e o Banco Mundial, o Reino Unido tem sido um dos maiores doadores dos Fundos de Investimento Climático (CIF), tendo contribuído com cerca de £2,7 bilhões até o momento.
  • Os Fundos de Investimento Climático são uma parte importante da arquitetura internacional de financiamento para ações contra as mudanças do clima, trabalhando exclusivamente por meio dos Bancos Multilaterais de Desenvolvimento para alavancar financiamentos públicos e privados mais amplos a fim de realizar investimentos climáticos em escala nos países em desenvolvimento.