Brasil destinará US$ 4,24 bilhões para financiar projetos de transição energética, bioeconomia e mobilidade

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O Brasil destinará 20,85 bilhões de reais (US$ 4,24 bilhões) para financiar projetos de transição energética, bioeconomia, infraestruturas e mobilidade..

A ministra da Ciência, Tecnologia e Inovação, Luciana Santos, anunciou que o governo vai lançar cinco editais para financiar projetos de agenda climática e ambiental. O anúncio foi feito em Dubai ,nos Emirados Árabes Unidos, onde a ministra participa da 28ª conferência do clima da Organização das Nações Unidas (ONU), a COP28.

Os editais fazem parte do programa “Mais Inovação Brasil” e serão direcionados para iniciativas nas áreas de transição energética, bioeconomia, infraestrutura e mobilidade. O lançamento das licitações ocorrerá nesta sexta-feira, no estande da Confederação Nacional da Indústria (CNI) na COP28.

“Com esses editais, vamos apoiar tecnologias para geração de energia a partir de fontes sustentáveis e para a produção, armazenamento, transporte e uso de hidrogênio de baixa emissão de carbono”, disse Luciana Santos, acrescentando que o desenvolvimento de biocombustíveis e projetos de descarbonização da mobilidade urbana e da aviação também estão no centro das atenções.

“Os recursos em subvenção econômica serão disponibilizados para as empresas realizarem seus projetos mais arriscados. Isso porque o Estado precisa compartilhar o risco tecnológico com o setor produtivo, para que as empresas possam ir além e desenvolvam tecnologias de ponta para solucionar os problemas da tão necessária transição energética”, explicou a ministra.

Luciana Santos defendeu que o Brasil passe por um processo de reindustrialização apoiado na inovação e alinhado aos desafios da agenda climática e ambiental, da transição energética e da transformação digital.

Segundo ela, com uma das matrizes energéticas mais limpas do mundo, o Brasil reúne todas as condições para liderar a transição energética e chega com mais autoridade para o debate na COP28.

“Vamos apoiar iniciativas voltadas ao aproveitamento de resíduos sólidos urbanos e industriais e de soluções sustentáveis para saneamento, moradia popular e infraestrutura”, acrescentou a ministra.