Bélgica assume presidência rotativa do Conselho da União Europeia

Cada país fica na presidência por um período de seis meses

Desde o dia 1 de janeiro a Bélgica está presidindo o Conselho da União Europeia. Sob o lema “Proteger, Reforçar e Prever”, durante a sua presidência, centrará os seus trabalhos em seis áreas temáticas detalhadas na sua página oficial.

“A Bélgica assume a presidência do Conselho num momento difícil. É uma verdadeira honra, mas também uma responsabilidade. A evolução da União Europeia nunca seguiu uma trajetória retilínea. É muitas vezes nos momentos mais difíceis que se registam os progressos mais significativos”, disse o primeiro-ministro belga, Alexander De Croo, durante a apresentação das prioridades políticas.

A presidência do Conselho da União Europeia é exercida rotativamente por cada Estado-membro por um período de seis meses. Durante esse semestre, o país encarregado conduz as reuniões a todos os níveis do Conselho, contribuindo para garantir a continuidade dos processos estabelecidos da União Europeia.

Essa é a 13ª vez que a Bélgica preside o Conselho, sucedendo a Espanha, antes de passar a governança à presidência seguinte, Hungria, no meio do ano.

Três presidências trabalham em conjunto

Os estados-membros que exercem a presidência trabalham em estreita colaboração em grupos de três, conhecidos por “trios”. Esse sistema foi introduzido pelo Tratado de Lisboa, em 2009.

O trio define os objetivos a longo prazo e elabora um programa comum que define os temas e as principais questões a tratar pelo Conselho durante um período de dezoito meses. Com base nesse programa, cada um dos três países desenvolve o seu próprio programa semestral de modo pormenorizado. O trio atual é composto pelas presidências espanhola, belga e húngara.

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Fabiana Ceyhan

Jornalista por formação, Professora de Inglês (TEFL, Teaching English as a Foreigner Language). Estudou Media Studies na Goldsmiths University Of London e tem vasta experiência como Jornalista da área internacional, tradutora e professora de Inglês. Poliglota, já acompanhou a visita de vários presidentes estrangeiros ao Brasil. Morou e trabalhou 15 anos fora do país.