Bahrein cria prêmio de coexistência pacífica

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País árabe promove o Prêmio Rei Hamad para Coexistência Pacífica, de cunho internacional e voltado a indivíduos e organizações com contribuições relevantes para a paz e o diálogo. Presidente de conselho que cuidará da premiação deu detalhes em conversa com a imprensa.

O Bahrein promoverá uma premiação internacional para destacar esforços e projetos baseados nos valores da liberdade religiosa, da coexistência pacífica e do respeito mútuo. Chamado de Prêmio Rei Hamad para Coexistência Pacífica, ele foi estabelecido neste mês de agosto por ordem real do rei do Bahrein, Hamad bin Isa Al Khalifa.

Em conferência de imprensa, o presidente do Conselho de Administração do Centro Global Rei Hamad para a Coexistência Pacífica, Abdulla bin Ahmed Al Khalifa, falou da premiação. O Conselho de Curadores do Centro Global Rei Hamad para a Coexistência Pacífica estabelecerá políticas do prêmio e o supervisionará, segundo a Bahrain News Agency (BNA).

Al Khalifa chamou o prêmio de iniciativa global inovadora do Rei Hamad e disse que é reflexo da abordagem visionária do rei do Bahrein para promover valores humanos que fomentem um mundo seguro, pacífico e sustentável. Segundo ele, o prêmio se baseia na longa tradição de abertura e diversidade cultural do Bahrein, com o objetivo de promover a coexistência pacífica, o diálogo intercultural e a rejeição de extremismo e ódio.

O Bahrein vem tomando uma série de iniciativas nesta direção. O site da premiação explica essa trajetória, assim como Al Khalifa falou dela aos jornalistas. Foi lançada a Declaração do Reino do Bahrein, em 2017, como uma carta internacional para orientar países e regiões ao caminho da paz e da estabilidade. Entre outras iniciativas neste sentido, o país árabe também criou, em 2018, o Centro Rei Hamad para a Coexistência Pacífica baseado nos valores locais.

Como será o prêmio do Bahrein?

Diretrizes da premiação constam na ordem real que estabeleceu o prêmio, a partir das quais o conselho formulará a política geral. Entre os detalhes definidos está que a premiação será internacional e concedida a cada dois anos a indivíduos e organizações com contribuições significativas para o diálogo de civilizações e a coexistência pacífica. O júri será liderado pelo presidente do conselho de curadores ou representante, além de especialistas de reconhecimento global. Haverá premiação financeira, certificado e medalha.

Fonte: Anba