Arábia Saudita vai doar US$ 500 milhões para combater covid

Como presidente do G20, país convocou países, organizações e setor privado a destinarem US$ 8 bilhões para cobrir déficit da luta contra o coronavírus.

ANBA

 16/04/2020

Bandar Algaloud/AFP

Na presidência do G20, a Arábia Saudita chamou países, organizações, entidades filantrópicas e o setor privado a participarem dos esforços internacionais para a redução do déficit de financiamento necessário para combater a covid-19, no valor de US$ 8 bilhões. A informação foi divulgada nesta quinta-feira (16) pela organização do G20 na Arábia Saudita. O país deve sediar a reunião de cúpula do grupo no segundo semestre deste ano.

A Arábia Saudita informou que vai doar US$ 500 milhões a organizações internacionais relevantes na luta contra a pandemia. O recurso vai principalmente para emergências, desenvolvimento de novos diagnósticos, terapias e vacinas, além de suprimento de equipamentos de proteção para profissionais da saúde.

Do montante, US$ 150 milhões irão para a Coalizão para a Preparação de Inovações contra Epidemias (Cepi), US$ 150 milhões para a Aliança Mundial para Vacinas e Imunizações (Gavi) e US$ 200 milhões para outras organizações internacionais e regionais de saúde. O valor de US$ 8 bilhões necessários está baseado em dado do Global Preparedness Monitoring Board (GPMB).

De acordo com o material divulgado pelo G20, a contribuição da Arábia Saudita  é uma resposta ao compromisso assumido durante a cúpula extraordinária de líderes do G20, que foi convocada e presidida pelo rei saudita, Salman Bin Abdulaziz Al Saud (foto acima), no mês passado, e na qual os países concordaram em mobilizar fundos para os programas de resposta ao coronavírus.

O G20 é formado pelas maiores economias do mundo, entre elas o Brasil e a Arábia Saudita. Também integram o grupo países como Estados Unidos, Japão, Alemanha, França, Rússia, Índia, África do Sul, Argentina e Canadá, entre outros.

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Fabiana Ceyhan

Jornalista por formação, Professora de Inglês (TEFL, Teaching English as a Foreigner Language). Estudou Media Studies na Goldsmiths University Of London e tem vasta experiência como Jornalista da área internacional, tradutora e professora de Inglês. Poliglota, já acompanhou a visita de vários presidentes estrangeiros ao Brasil. Morou e trabalhou 15 anos fora do país.