Para por a mão no caça F-35, turcos terão que abrir mão de equipamentos russos, dizem americanos

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160815-N-YB023-100 ATLANTIC OCEAN (Aug. 15, 2016) - An F-35C Lightning II carrier variant assigned to the Grim Reapers of Strike Fighter Squadron (VFA) 101, the Navy's fleet replacement squadron, prepares to make an arrested landing on the flight deck of the aircraft carrier USS George Washington (CVN 73). VFA-101 aircraft and pilots are conducting initial qualifications aboard George Washington in the Atlantic Ocean. The F-35C is expected to be Fleet operational in 2018. (U.S. Navy photo by Mass Communication Specialist 3rd Class Clemente A. Lynch)

A possibilidade de a Turquia retomar sua participação no programa de desenvolvimento do caça F-35 foi abordada recentemente pelo embaixador dos Estados Unidos no país, Jeff Flake. Em declarações à CNN turca, o diplomata afirmou que, caso a Turquia resolva a questão dos sistemas de mísseis antiaéreos S-400, adquiridos da Rússia, a reabertura de negociações para a compra dos caças norte-americanos seria bem-vinda.

Contudo, Flake foi enfático ao dizer que a volta do país à coprodução seria difícil, deixando essa decisão a critério dos parceiros envolvidos no projeto, reportou a TASS.

Regionalmente estratégica, a Turquia foi excluída do programa F-35 em 2019, após a aquisição dos sistemas S-400. Participante ativa, até então, a Turquia fabricava parte dos componentes, elementos da fuselagem e alguns sistemas dos caças.

Os Estados Unidos declararam que o retorno da Turquia à parceria depende do abandono do sistema S-400, equipamento visto como incompatível com os requisitos de segurança da OTAN e capaz de comprometer os caças F-35. Segundo o embaixador, todas as medidas voltadas à resolução do impasse do S-400 seriam bem recebidas.

Por outro lado, o chefe da Comissão de Assuntos Internacionais do Parlamento turco, Fuat Oktay, declarou anteriormente que a Turquia não tem mais interesse em retornar ao programa F-35, apelando para que os EUA revejam as restrições impostas ao país no âmbito da lei “Combate aos adversários da América por meio de sanções” (CAATSA).

Fonte: Aeroin