A Marinha do Brasil assumiu o comando da força-tarefa de contrapirataria das Forças Marítimas Combinadas, maior coalizão naval do mundo, reunindo 41 nações. O país será responsável pela Força Tarefa Combinada (CTF na sigla original) 151.
Criada em 2021, as Forças Marítimas Combinadas tem sede no Bahrein e se ampara em resoluções da ONU. O organismo lida com pirataria, terrorismo, crimes transnacionais e ameaças à navegação no Golfo Pérsico, Mar Vermelho e águas adjacentes.
O Contra-Almirante Antonio Braz de Souza, novo comandante da CTF 151, lembrou em sua posse que o Brasil é o primeiro país da América do Sul a desempenhar um papel proeminente nesta parceria naval multinacional, reafirmando seu compromisso com a comunidade marítima e as Forças Marítimas Combinadas. O compromisso é de aprimorar a segurança e a estabilidade gerais, contribuindo para o bem-estar coletivo das águas internacionais.
O trabalho na região é realizado em parceria com a Força Naval da União Europeia (EUNAVFOR), ajudando a patrulhar o Corredor de Trânsito Recomendado Internacionalmente. Ela abrange aproximadamente 3,2 milhões de milhas quadradas de águas internacionais, englobando algumas das rotas de navegação mais importantes do mundo.
Recentemente, a região do Mar Vermelho e do Golfo de Áden voltou a ocupar as notícias por causa das ações dos houthis que atacam os navios que passam pela região.
O Brasil, porém, não está presente com navios. O país tem à disposição sete fragatas, navios empregados nessas missões, com graus variados de condições operacionais.