Teatro Galpão levará nome de Orlando Brito

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O governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha, determinou, na tarde desta sexta-feira (11), que a Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec) transforme o Teatro Galpão, localizado no Espaço Cultural Renato Russo, em Teatro Galpão Orlando Brito, numa homenagem a um dos mais importantes fotógrafos brasileiros, morto nesta madrugada.

Maior sala do Espaço Cultural Renato Russo, na 508 Sul, o Teatro Galpão será rebatizado para homenagear o fotógrafo Orlando Brito | Foto: Tony Oliveira/Agência Brasília

“Pioneiro de destaque, que chegou ao Distrito Federal em 1956, sensível, mesclou jornalismo e arte com suas fotografias reveladoras, elevando internacionalmente o nome da nossa cidade como um ícone do jornalismo fotográfico”, escreveu o governador em sua conta do Twitter.

Há quase 46 anos, nascia o Teatro Galpão, onde hoje funciona o Espaço Cultural Renato Russo, na 508 Sul. Maior sala do espaço cultural, o Teatro Galpão conta com uma ampla estrutura física de caráter multifuncional, sistemas de sonorização e iluminação e capacidade para até 400 pessoas.

“Rebatizar o Teatro Galpão com seu nome é dimensionar a importância de Orlando Brito, que fez um recorte profundo da política brasileira por meio de seu olhar e sensibilidade artística”, disse o secretário Bartolomeu Rodrigues, que fez ofício solicitando que o corpo do fotógrafo seja enterrado na “Ala dos Grandes Pioneiros de Brasília”, no Campo de Esperança.

Carreira brilhante

Fotos de Orlando Brito abriram o Museu de Arte de Brasília para a visitação, em junho passado, depois de 14 anos de abandono do espaço | Foto: Reprodução/Facebook

Mineiro de Janaúba, Orlando Brito começou de forma autodidata em 1965, como laboratorista do jornal “Última Hora”, em Brasília. Dois anos depois, já era fotógrafo, emendando uma carreira em grandes redações como “O Globo” e “Veja”.

Em junho, fotos de Orlando Brito abriram o Museu de Arte de Brasília para a visitação depois de 14 anos de abandono. Foram exibidas 18 fotografias, realizadas entre 1966 e 2021, imagens do período da ditadura militar, das “Diretas Já” e da pandemia da covid-19.

Fonte: Agencia Brasilia