Visitantes foram recebidos pelo Embaixador da Tailândia e tiveram seus passaportes do PEPA carimbados pelos diplomatas
Oferecer uma experiência fora da sala de aula para que estudantes brasilienses aprendam melhor sobre um novo país. Esse foi um dos objetivos da visita promovida pelo Programa Embaixadas de Portas Abertas (PEPA) até a Embaixada da Tailândia, na quinta-feira (19/9).
Vinte e nove estudantes da Escola Classe 5 do Núcleo Bandeirante, acompanhados por três funcionárias da rede, participaram da atividade, que foi coordenada pela Secretaria de Relações Internacionais (SRI-DF), com apoio da Secretaria de Educação (SEEDF) e da Sociedade de Transportes Coletivos de Brasília (TCB).
Na chegada, os visitantes foram recebidos pelo Embaixador da Tailândia, Sr. Surasak Suparat, e tiveram seus passaportes do PEPA carimbados pelos diplomatas. Lá, fizeram um percurso para conhecer as dependências do local, o que incluiu mostras de objetos e artes do país e uma exposição sobre o estabelecimento da Embaixada no Brasil.
Outras apresentações foram conduzidas pelos diplomatas com foco na cultura, economia, política e língua tailandesa. A nação, por exemplo, faz parte da APEC (Asia-Pacific Economic Cooperation), um bloco econômico que tem por objetivo transformar o Oceano Pacífico em uma área de livre comércio e que engloba economias asiáticas, americanas e da Oceania.
As descobertas culinárias vieram para aguçar os conhecimentos. A alimentação é caracterizada pela combinação de especiarias que proporcionam mistura de sabores e aromas variados. Ovo ao molho de tamarindo, massa de tapioca com carne de porco e chá de flor de borboleta foram algumas das comidas típicas oferecidas no almoço.
Os idiomas inglês, tailandês e português eram ouvidos a todo momento no ambiente, o que propiciou o contato dos estudantes – para muitos deles, pela primeira vez – com pessoas falantes de outras línguas. Para os tailandeses, esse tipo de troca de diálogo é importante, pois eles acreditam que as habilidades diplomáticas dos antigos monarcas, combinadas com as reformas de modernização do governo, fizeram do país o único do sul e sudeste asiático a evitar a colonização europeia.
Sabrina, 10 anos, já enxerga a Tailândia como um país mais acessível, mesmo diante das 30 horas de viagem para lá. “Nossos pais podem levar a gente um dia e agora a gente já sabe muito mais coisas”, ela diz.
A próxima etapa do projeto entre as duas instituições acontece nas próximas semanas, por meio da visita da representação diplomática à escola. “Eles receberam a gente muito bem na Embaixada. Eu espero que eles gostem muito de ir na nossa escola como a gente gostou de vir aqui”, conclui Sabrina.
Na despedida, os alunos lembraram da expressão de agradecimento ensinada e, de um em um, cumprimentaram o Embaixador Surasak Suparat com as palmas das mãos unidas e a frase “muito obrigado(a)” em tailandês. O embaixador entregou para cada participante um porta moedas com estampa de elefante, o animal símbolo do país.
Com essa atividade, o Programa Embaixadas de Portas Abertas contabiliza sua 65ª visita realizada por escolas a embaixadas sediadas no DF, desde maio de 2015.
Confira mais fotos da visita no Flickr da SRI-DF
* Com informações da Secretaria de Relações Internacionais
Fonte: Agencia Brasilia