56º Festival do Cinema Brasileiro reúne cinéfilos até 16 de dezembro em Brasília

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Fotos: Divulgação/Paulo Cavera

Há 58 anos o Festival de Brasília do Cinema Brasileiro vigora na capital, exibindo produções nacionais e contando diversas histórias por meio do cinema. Este ano, em sua 56ª edição (não aconteceu entre 1972 e 1974 em protesto contra a ditadura militar), o evento conta com projeção em 4k e sistema de som Dolby pela primeira vez na história do festival.

A programação também será com acessibilidade 360, por meio da empresa especializada All Dub, trazendo tradução para Libras nas cerimônias de abertura e encerramento. Além disso, todos os filmes das mostras Brasília e Competitiva Nacional terão legenda descritiva para pessoas surdas e audiodescrição para pessoas com deficiência visual (pelo aplicativo Mobi LOAD).

A abertura do evento será neste sábado (9), às 20h, com a estreia do filme Ninguém Sai Vivo Daqui e uma sessão solene. A programação completa e mais informações sobre os filmes podem ser encontradas no site do festival.

De acordo com o diretor geral do Festival de Brasília do Cinema Brasileiro, Fernando Borges, essa é a maior festa do audiovisual do Brasil, com uma grande mobilização da cadeia produtiva do setor. “Não é só um evento onde há a competição e concorrência dos filmes. É um encontro da comunidade audiovisual da cidade e Brasília absorve isso, o público se envolve bastante nessas produções”, declara.

A programação contempla o público infantil com a programação especial do Festivalzinho, além de eventos descentralizados, com exibições nos Complexos Culturais de Samambaia e Planaltina, palestras online, no Espaço Cultural Renato Russo (508 Sul), na Infinu (506 Sul), Hplus Vision Executive (SHN, Qd. 1) e Museu Nacional da República.

O festival também trará homenagens e prêmios a Antonio Pitanga (Prêmio Candango pelo conjunto da obra), Maria Coeli (Prêmio ABCV), Dácia Ibiapina (Medalha Paulo Emílio Salles Gomes) e prestará tributo póstumo ao ex-projecionista do Cine Brasília Beto Techmeier e ao fotógrafo e cineasta André Luís da Cunha.