UNESCO alerta sobre danos aos patrimônios turcos e sírios após terremotos devastadores


Pessoas visitam o túmulo-santuário no Monte Nemrut, um Patrimônio Mundial da UNESCO na província de Adiyaman.

“Minhas condolências às famílias e entes queridos dos que morreram. Meus pensamentos também estão com os feridos e todos os afetados. Nossa organização fornecerá assistência dentro de seu mandato”, disse Audrey Azoulay, diretora-geral da UNESCO.

— A Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO, na sigla em inglês) expressou na terça-feira preocupação com os danos aos patrimônios sírios e turcos e prometeu apoio aos dois países devastados pelo terremoto.

Após uma pesquisa inicial de danos aos patrimônios realizada junto às autoridades nacionais, a UNESCO disse: “Na Síria, a UNESCO está particularmente preocupada com a situação na antiga cidade de Aleppo, que está na Lista do Patrimônio Mundial em Perigo”.

Danos significativos foram observados na cidadela, disse a UNESCO. A torre ocidental da antiga muralha da cidade desmoronou e vários edifícios nos mercados foram enfraquecidos.

Cenário do nascer do sol na cidade de Aleppo, no norte da Síria, em 6 de março de 2022. (Foto por Ammar Safarjalani/Xinhua)

Na Turquia, vários prédios na cidade de Diyarbakir desabaram. A cidade abriga a “Paisagem Cultural da Fortaleza de Diyarbakir e dos Jardins de Hevsel”, que é Patrimônio Mundial e um importante centro dos períodos romano, sassânida, bizantino, islâmico e otomano.

Os especialistas da UNESCO, com a cooperação das autoridades nacionais, estão tentando estabelecer um inventário preciso dos danos aos sítios da Lista do Patrimônio Mundial.

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Fabiana Ceyhan

Jornalista por formação, Professora de Inglês (TEFL, Teaching English as a Foreigner Language). Estudou Media Studies na Goldsmiths University Of London e tem vasta experiência como Jornalista da área internacional, tradutora e professora de Inglês. Poliglota, já acompanhou a visita de vários presidentes estrangeiros ao Brasil. Morou e trabalhou 15 anos fora do país.