Sultanato de Omã celebra a Data Nacional de 48 anos de independência

Com a presença de várias autoridades brasileiras, o Embaixador do Sultanato de Omã no Brasil , Amad Salim Al Abri, comemorou ontem, 19 de novembro, os 48 anos de independência,  no Dunya City Hall,  na capital federal O Senador Fernando Collor, O Ministro Torquato Jardim e a Embaixadora Lígia Scherer estavam presentes e discursaram.

Collor foi  bem direto em seu discurso ao enfatizar a amizade do Brasil com os países árabes e  mencionar que o Brasil foi um país que sempre respeitou o direito internacional e as resoluções da ONU, mantendo assim uma relação pacífica e cordial com o mundo. O Embaixador de Omã, explicou sobre os avanços do país, na área de segurança, economia e turismo. Segundo ele é um dos países mais seguros para turistas  com diversas vantagens sobre outros destinos. Brasil e Omã mantêm relações diplomáticas desde 1974, quando a embaixada brasileira na Arábia Saudita tornou-se cumulativamente responsável pela representação do Brasil junto ao Sultanato. 

Nas últimas décadas, a relação bilateral entre os países registrou significativo progresso. Em 2005, realizou-se a primeira visita oficial de chanceler brasileiro a Omã. Em 2008, foi aberta a embaixada brasileira residente em Mascate, seguida pela abertura da Embaixada de Omã em Brasília, em 2010. Em 2013, visitou Omã o então vice-presidente Michel Temer. O interesse mútuo na intensificação do relacionamento bilateral refletiu-se nos acordos bilaterais assinado desde então, em matérias como promoção de investimentos e cooperação esportiva. Brasil e Omã estreitaram também seus laços políticos com o estabelecimento, em 2013, de Comissão Mista bilateral e de mecanismo de Consultas Políticas. Em 2016, realizou-se, em Brasília, a primeira reunião da Comissão Mista e, em 2018, teve lugar, em Mascate, a primeira reunião de Consultas Políticas.

Sobre Omã

Situa-se  no sudeste da Península Arábica, entre o Mar da Arábia e o Golfo de Omã. Limita ao nordeste com os Emirados Árabes, ao oeste com Arábia Saudita e ao sudoeste com Yemen. O território conta com duas pequenas partes separadas pelos Emirados Árabes, a Península de Musandam e Fujairah, ao norte, e algumas ilhas no Mar da Arábia . No norte há uma cordilheira e ao sul uma meseta.

FLORA E FAUNA

Omã, como todos os países da Península Arábica é, em sua maior parte um deserto. Já se sabe, palmeiras, tamareiras, areia, camelos, arbustos próprios das zonas desérticas. Por isso, se queremos distinguir a Omã do resto de seus países vizinhos temos que dizer somente que Omã é o reino do arbusto do incenso, essa resina vegetal que desprende um agradável odor.  Nas costas do sul, habita o peixe azul, exemplares de imperador, tubarões e peixes martelo.

HISTÓRIA

Os primeiros a povoar os países do que hoje é o território de Omã datam do terceiro milênio antes de cristo. Depois o país pertenceu a numerosos povos, incluídos os portugueses que chegaram no final da Idade Média.Desde 1856 Omã viveu baixo o protetorado de Grã Bretanha. Em 1913 o país estava dividido entre o imanto de Omã (no interior) e o sultanato de Mascate (na costa). O sultão manteve excelentes relações com Grã Bretanha, que anexou Omã em 1955. Também com acordo britânico, o Sultão Said Ben Taimur, que ocupava o trono desde 1951, data da independência do país, foi derrubado por seu filho Qabus ben Said, em julho de 1970. Manteve-se então um processo de liberalização do regime e de desenvolvimento econômico planificado.

Em 1977 se iniciou a retirada de Grã Bretanha da única bas manteve a guerra contra as guerrilhas comunistas do sul do pais, enquanto Irão, Arábia Saudita, Grã Bretanha, Índia e Paquistão ofereceram ajuda ao Sultão.se que ocupava em território de Omã. O sultanato, ingressou na ONU em 1970, e posteriormente na Liga Árabe.

Com Informações do site do MRE- Brasil

Compartilhe

Fabiana Ceyhan

Jornalista por formação, Professora de Inglês (TEFL, Teaching English as a Foreigner Language). Estudou Media Studies na Goldsmiths University Of London e tem vasta experiência como Jornalista da área internacional, tradutora e professora de Inglês. Poliglota, já acompanhou a visita de vários presidentes estrangeiros ao Brasil. Morou e trabalhou 15 anos fora do país.