Países europeus entram em confinamento para conter a pandemia

Na Alemanha, o confinamento poderá ser prolongado durante oito a dez semanas.O anúncio foi feito pela chanceler Angela Merkel, no dia em que o país alcançou dois milhões de infectados.Nesta terça-feira, ocorreram 891 mortes, um dos números mais elevados registrados no país.

Em Portugal, o número diário de mortes atingiu o recorde de 155, ultrapassando assim oito mil mortes desde o início da pandemia. O Primeiro ministro anunciou um mês de confinamento a partir desta quinta-feira.

À medida que a terceira onda se alastra pela Europa, também se intensificam os programas de vacinação.A vacina dos Laboratórios Moderna já está sendo distribuída em vários países europeus.

A Comissão Europeia concluiu contratos com seis laboratórios e está em discussões com outros dois no âmbito de uma política europeia de aquisição de vacinas, como defende o ministro francês dos assuntos europeus.

“O quadro europeu é o único que nos dá acesso a todas as vacinas, em condições de segurança, a um preçoi justo, e que torna possível cobrir toda a população europeia. Se cada país negociar com o seu próprio laboratório, o que não faz sentido pois nem todos os países têm os mesmo laboratórios, se cada país proceder assim, dizendo que podem fazer melhor do que os outros, primeiro, acredito que isto é falso, é uma ilusão e ainda por cima não seria eficaz”, afirma Clement Beaune, secretário de estado para Assuntos Europeus.

As ofertas de vacinas continuam a crescer. A AstraZeneca já se candidatou à aprovação da sua vacina anti Covid-19. A ser aprovada, juntar-se-ia às vacinas da Pfizer e Moderna que já estão sendo usada. A vacina da AstraZeneca foi desenvolvida no Reino Unido em colaboração com a Universidade de Oxford e já foi aprovada pelas autoridades de saúde.

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Fabiana Ceyhan

Jornalista por formação, Professora de Inglês (TEFL, Teaching English as a Foreigner Language). Estudou Media Studies na Goldsmiths University Of London e tem vasta experiência como Jornalista da área internacional, tradutora e professora de Inglês. Poliglota, já acompanhou a visita de vários presidentes estrangeiros ao Brasil. Morou e trabalhou 15 anos fora do país.